CUMPS pede ao Governo Federal mais agilidade na construção de 600 apartamentos populares em Porto Velho

CUMPS pede ao Governo Federal mais agilidade na construção de 600 casas populares em Porto Velho

Da Redação

15 de Junho de 2012 às 09:00

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CUMPS pede ao Governo Federal mais agilidade na construção de 600 apartamentos populares em Porto Velho

Foto: Divulgação

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A construção de 600 apartamentos populares para atender a população de baixa renda, em Porto Velho, agora é só uma questão de tempo, bom senso e responsabilidade. Pelo menos, é essa a expectativa manifestada pelo presidente da Central Única dos Movimentos Populares e Sociais (CUMPS), Josué Shockness, depois do encontro em Brasília com o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Ereda. Segundo o líder classista, a Instituição financeira já garantiu a alocação de R$ 33 milhões, mas aguarda a elaboração e apresentação do projeto, a fim de viabilizar o início das obras.

Em que pese o apoio do Governo Federal, através do Projeto “Minha Casa, Minha Vida - Entidade”, a construção das 600 unidades habitacionais depende ainda da contrapartida do Governo de Rondônia. “O Governo do Estado precisa dar sua parcela de contribuição, a fim de tornar realidade o sonho de centenas de famílias sem-teto, que estão cadastradas na CUMPS”, assinalou Josué Shockness, ao lembrar que as casas serão construídas na BR-364 (sentido Guajará Mirim), mais precisamente, nos fundos do 5º Batalhão de Engenharia de Construção (5º BEC).

Durante sua estada em Brasília, Josué Shockness manteve um intercâmbio de experiências com entidades de todo o País, buscando subsídios técnicos para que os projetos da CUMPS seja uma referência para programas habitacionais em outros Estados brasileiros. “Somos uma entidade que veio para cumprir o seu papel no sentido de atender a demanda reprimida de casas populares, atribuições de responsabilidade da União, do Estado e do Município, com a participação da iniciativa privada”, reforça o secretário-geral da CUMPS, Washington Campos Vieira, representante da entidade classista no Conselho das Cidades – organismo ligado do Ministério das Cidades.

De acordo com Josué Shockness, o ministro das Cidades, Aguinaldo Oliveira (PP/PB), já autorizou a Caixa Econômica a dar aos movimentos populares a mesma agilidade que recebem os empreendimentos da iniciativa privada. Para o vice-presidente da CUMPS, José Gomes, a entidade está atingindo os objetivos propostos graças à união dos associados. “Agora, o próximo passo, é direcionar esforços para tentarmos reduzir os extorsivos valores cobrados pela energia elétrica”, observa, lembrando que todos esses assuntos foram amplamente debatidos e levados ao conhecimento das cerca de 300 famílias, que lotaram a Plenária da Câmara Municipal de Porto Velho, no último dia 20.

Para os diretores Pedro Soares (Financeiro) e José Carlos (Habitação), a CUMPS agora está efetiva e definitivamente consolidada, “com mais poder de barganha para buscar mais benefícios para as entidades afiliadas, no sentido do atendimento das reivindicações dos associados”. Enfim, a viagem à Brasília serviu para mostrar que a CUMPS tem credibilidade e, por conseguinte, trânsito livre no Palácio do Planalto, sobretudo pelo senso de responsabilidade com que vem sendo administrada o órgão classista, que luta incansavelmente para conseguir mais benefícios para todos os movimentos populares da Capital rondoniense. (CP)

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