A prefeitura de Porto Velho realizou, no período de 31 de maio a 03 de junho, mais um curso de Suporte Avançado de Vida no Trauma (ATLS, sigla do inglês / Advanced Trauma Life Support). Este foi o segundo curso oferecido pela prefeitura aos profissionais da área. No primeiro curso, em janeiro de 2010, trinta e dois profissionais foram capacitados para trabalhar nas policlínicas Ana Adelaide, Hamilton Gondim, José Adelino, Manoel Amorim de Matos e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Desta vez, o curso foi ministrado para mais 32 médicos que vão trabalhar nas Unidades de Pronto Atendimento Presidente Lula, na zona Leste e na Presidente Dilma, na zona Sul. A capacitação foi ministrada no Centro de Controle de Zoonoses, na zona Leste de Porto Velho.
O curso que encerrou na noite deste domingo, 03, foi ministrado por profissionais altamente capacitados. São médicos da Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado, sediada em Manaus/AM. “Este corpo médico que veio até Porto Velho capacitar os nossos profissionais é formado por doutores no assunto e ensina as técnicas mais avançadas nesse tipo de treinamento. Nós podemos dizer que ficamos hoje com um grupo de médicos altamente qualificados para o Atendimento Avançado em Trauma, como poucos na região Norte”, afirmou o secretário Williames Pimentel.
A qualificação realizada vai permitir que estes médicos atuem nos serviços de urgência e emergência das Upas. Os próprios profissionais têm condições de fazer as primeiras avaliações e o atendimento inicial do paciente traumatizado que chegar a uma das duas unidades de saúde. O curso de ATLS, também abordou outras questões como, a melhor utilização de recursos complementares mínimos e o uso racional de recursos geralmente já disponíveis e pouco dispendiosos, além dos conteúdos teóricos e práticos.
Os participantes foram avaliados ao final do curso e para atingir a aprovação tiveram que alcançar uma média bastante rígida pelos instrutores. “Com o conhecimento adquirido em um curso de ATLS é possível reduzir a permanência do paciente na unidade de terapia intensiva e também contribui para diminuir as seqüelas que podem vir a incapacitar o paciente", disse o secretário.