Os dois acusados foram pegos na tarde desta terça-feira (08) em suas residências, sendo o policial civil no bairro Três Marias, setor Leste, e o líder comunitário no bairro Nacional, região Norte da capital.
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Os dois acusados foram presos na tarde desta terça-feira (08) em suas residências, sendo o policial civil no bairro Três Marias, setor Leste, e o líder comunitário no bairro Nacional, região Norte da capital.
Euromar e Siron estão sob acusação de tráfico de drogas, associação ao tráfico e crime de peculato furto.
INVESTIGACÃO
Os dois envolvidos estavam sendo investigados desde que a mentora do crime, Raimunda, foi presa no ano de 2010. Segundo o delegado responsável pelo inquérito, Dr. Nestor Romanzini, o esquema do furto da droga que era praticado por Ray e seu filho foi descoberto por dois agentes de polícia que trabalhavam no departamento, sendo Euromar e outro, ainda não identificado.
A dupla não quis denunciar Ray, porém se associaram a escrivã e passaram a fazer a distribuição da droga para os traficantes Siron e Ivan Luiz de Souza Rodrigues, vulgo “Gatinho” ou “Miau”, que está cumprindo pena no Presídio “Urso Branco”.
A dupla entregava a droga em “bocas de fumo” nas zonas Norte e Centro-Norte, a fiado, depois recebia o dinheiro e passava aos agentes e a escrivã.
GRAMPO
Todo esquema da comercialização foi descoberto quando o sigilo telefônico do tal líder comunitário, Siron, e do agente Euromar foram quebrados. Em conversa os homens negociavam as drogas furtadas com nomes fictícios, sendo eles: “Gata” para droga, “Loira” para cocaína, “Morena” para Maconha, “Açúcar” para ácido bórico e “boné” ou “chapéu” para cobrança.
Todo o trabalho de investigação da especializada teve a ciência da divisão geral da Polícia Civil, que disponibilizou ao responsável pelo inquérito, delegado Nestor todo o suporte
para desvendar mais uma parte do crime que ainda continua sendo apurado.
AMEAÇA
No momento em que estava depondo, Siron jurou de morte várias pessoas do bairro onde reside e que serviram de testemunhas, apontando-o como distribuidor de droga no local.
DISFARCE
No bairro Nacional, Siron "pagava" de bom sujeito e tentava realizar trabalhos sociais para ganhar crédito com a comunidade. O homem chegou a pregar a palavra de Deus em alguns programas de telejornalismo policial e dizia ser uma pessoa de bem.
Depois de ouvidos os acusados foram levados para o IML, onde passaram por exames de corpo delito e seguiram para o presídio de médio porte da capital o “Urso Panda”, para aguardar julgamento.
A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.
Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!