Mostra de dança “Sonhar mais um sonho” emociona público
Foto: Divulgação
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Tendo como mote a belíssima canção “Sonho Impossível” versão de Chico Buarque e interpretada por Maria Bethânia, durante duas noites (3 e 4 de dezembro) a Mostra de Dança “Sonhar mais um sonho” realizada no ginásio do Instituto Maria Auxiliadora, em Porto Velho, levou o público a um mundo de beleza, enlevo, cores, luzes e mostrou o talento das mais de 50 bailarinas que ali apresentaram, por quase duas horas o resultado de meses de ensaios e dedicação.
O espetáculo, concebido e dirigido pela professora e coreógrafa Cléa Rocha, contou com 17 apresentações, incluindo números como “Betty Bopp”, que abriu as apresentações, seguida de “Smile”, do filme Luzes da Ribalda, de Charles Chaplin. Crianças e jovens entre 3 a 16 anos dançaram várias coreografias, entre elas, “Conquista”, “Xote das Meninas”, “Meus primeiros passos”, “Variação do Balé Esmeralda”.
Muito aplaudida pelo público, composto em sua maioria por pais e mães corujas – a coreografia intitulada “Brasileirinho”, reunindo meninas entre cinco e seis anos, homenageou a Música Brasileira com as bailarinas mirins finalizando a dança imitando, com graça e leveza, flautas, cavaquinhos, violões. Outro momento especial foi “Na meia ponta”, encenada com a mesma graça. Entre as bailarinas participantes dos dois números vale destacar as inseparáveis Carolina Oliveira e Maria Eduarda (Duda), ambas do Instituto Laura Vicuña, entre outras, cuja perfomance foi motivo de orgulho para os pais, amigos e demais familiares que prestigiaram o evento.
Cléa Rocha, que atua há 22 anos na área, é graduada Educação Física e se formou em balé clássico com o mestre Adair Palma, inseriu no espetáculo momentos para reflexão social e sem esquecer a beleza plástica abordou temas voltados a exploração do trabalho infantil, em “Criança não trabalha”, a preservação do meio ambiente por meio das coreografias de “Dia do Planeta” ao som da evocativa “Chega de Mágoa” e “Planeta Água”, conhecida composição de Guilherme Arantes, em versão de Zé Ramalho.
No encerramento, Cléa, que recebeu homenagem das mães, reuniu no palco todas as bailarinas e de mãos dadas agradeceu pela confiança e paciência das famílias e o apoio da Seduc, da Escola de Dança Educarte, da Prefeitura de Porto Velho, da Fundação Iaripuna, da Escola de Dança Pró Arte aos Institutos Laura Vicuña e Maria Auxiliadora.
Sonho impossível (Versão Chico Buarque)
Sonhar mais um sonho impossível/Lutar quando é fácil ceder/Vencer o inimigo invencível/Negar quando a regra é vender/Sofrer a tortura implacável/
Romper a incabível prisão/Voar num limite improvável/
Tocar o inacessível chão/É minha lei, é minha questão/Virar este mundo, cravar este chão/Não me importa saber/Se é terrível demais/Quantas guerras terei que vencer/Por um pouco de paz/E amanhã se este chão que eu beijei/
For meu leito e perdão/Vou saber que valeu/Delirar e morrer de paixão/ E assim, seja lá como for/Vai ter fim a infinita aflição/E o mundo vai ver uma flor/
Brotar do impossível chão
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