Acusados de matar estudante trocam acusações e negam participação no crime

Da Redação

18 de Novembro de 2011 às 16:55

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Acusados de matar estudante trocam acusações e negam participação no crime

Foto: Divulgação

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Quatro homens e três mulheres. Nas mãos desses jurados está o destino dos réus Antônio Henrique Moura Pimentel, 22 anos, e o ex-militar da Aeronáutica Breno Lima Gonçalves, 23. Ambos estão sendo julgados no plenário do 1º Tribunal do Júri da comarca de Porto Velho. Eles são acusados de matar a facadas Roberto Júnior Maia Ximenes e tentarem contra a vida de Carlos Henrique Sá de Souza. A sessão, que teve início às 8 horas, é presidida pelo juiz substituto, Rogério Montai de Lima. A acusação é feita pelo promotor de Justiça Leandro da Costa Gandolfo.

O crime ocorreu no dia 31 de maio de 2009, próximo ao Sítio Paraíso, na Estrada do Santo Antônio, na capital. Segundo consta no processo, após uma discussão de trânsito, os acusados e a vítima entraram em luta corporal. Durante a briga, Antônio Henrique teria sacado uma faca e desferido um golpe no peito do estudante Roberto Júnior, que após ser socorrido, acabou morrendo no Hospital. Carlos Henrique Sá de Souza também foi atingido, mas resistiu aos ferimentos.

Interrogatório

Foi constituído para defender Antônio Henrique Moura Pimentel, o defensor público Magno Jorge Oliveira da Silva. Segundo o réu, que atualmente trabalha como sinaleiro de guindaste, os fatos narrados na denúncia não são verdadeiros. Ele confirmou que participou da confusão, no entanto disse que não viu quando a vítima foi esfaqueada, pois teria ficado sabendo do crime apenas dentro do carro, quando viu o colega colocar a faca, suja de sangue, debaixo do banco do carro e depois jogá-la pela janela.

Já o outro réu, Breno Lima Gonçalves, é defendido pelo advogado João Américo dos Santos. Ele foi o segundo a ser interrogado. Hoje motorista de uma empresa privada, ele disse que se arrepende de ter se envolvido naquela confusão de trânsito. O réu também confirmou participação na briga, mas disse não foi o autor dos golpes que mataram Roberto Júnior e tampouco saber quem o tenha feito.

Julgamento

Familiares, amigos, servidores e curiosos assistem a sessão. O plenário está lotado. Os debates foram iniciados com a acusação. A expectativa é que o julgamento termine a noite. Ambos os réus respondiam o processo em liberdade. Caso sejam condenados poderão cumprir a pena inicialmente no regime fechado. Logo após as 13 horas será feito um intervalo para o almoço. Em seguida a defesa reiniciará os trabalhos.

Processo: 0060445-35.2009.8.22.0501

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