PEDOFILIA – Vereadoras vergonhosamente se calam e parecem concordar com presença de condenado por estupro na CMPV

A questão é que as vereadoras Elis Regina e Mariana Carvalho até o momento não se posicionaram contra o ato do vereador, sequer emitiram nota ou realizaram discurso repudiando o crime cometido pelo colega.

Da Redação

03 de Junho de 2011 às 11:07

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PEDOFILIA – Vereadoras vergonhosamente se calam e parecem concordar com presença de condenado por estupro na CMPV

Foto: Divulgação

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As mulheres brasileiras ganharam reconhecimento internacional pela destacada força e luta para conseguir se impor dentro de uma cultura tendenciosamente machista que predominava no Brasil até pouco tempo atrás.

Para se ter uma idéia, a primeira Vereadora eleita em território brasileiro foi no ano de 1937, sendo que a primeira eleição para vereador no Brasil aconteceu em 1532, isso significa que para uma mulher brasileira conquistar o direito de representar seu município demorou mais de 400 anos desde a primeira eleição. Por isso a noção da importância de uma mulher que assume um cargo eletivo nos dias de hoje.

Nos percentuais de representantes eleitos pelo povo, as mulheres ainda permanecem em menor numero que os homens, porém esse índice vem caindo gradativamente a cada pleito.

Na Câmara Municipal de Porto Velho duas mulheres assumem o posto de vereadores, Mariana Carvalho (PSDB) e Elis Regina (PC do B), ambas as políticas são conhecidas pela forte personalidade, e por esse motivo conseguem agregar um grande numero de eleitores, entre esses, grande parte do sexo feminino.

Porém, os últimos fatos ocorridos na Câmara de Porto Velho envolvendo o vereador e terceiro secretário da mesa diretora, Chico Caçula, que foi condenado há seis anos por estupro contra uma menina de 13 anos de idade, vêm causando certa estranheza por parte dos munícipes da capital.

É claro que o sentimento de indignação pelo ocorrido deve partir não apenas das vereadoras, todos da casa deveriam rapidamente se pronunciar em relação ao acontecido. Porém pesquisas apontam que as crianças do sexo feminino sofrem mais abusos de pedofilia do que às do sexo masculino, além disso, as meninas são alvos favoritos para torturas psicológicas e ameaças por parte de seus algozes. No inquérito de Chico Caçula, houve inclusive a denuncia de que a vitima teria sido obrigada a fazer aborto após o abuso sexual.

Essas acusações seriam minimamente suficientes para que ambas as vereadoras, independentemente de suas correntes partidárias ou vertentes políticas, se unissem para manifestar apoio á vitima e desprezo contra qualquer pessoa que cometa crimes dessa natureza contra mulheres, ou meninas indefesas.

Enquanto isso, Caçula permanece não só como vereador, mas também como membro da mesa diretora da instituição que tem por obrigação representar o povo portovelhense.

Caso Gazola

Além da acusação do escândalo de pedofilia a Câmara dos Vereadores de Porto Velho passa por mais uma situação embaraçosa, o jovem vereador Jaime Gazola foi acusado de manter 18 funcionários fantasmas em seu gabinete e ainda de ter praticado crime de abuso de poder econômico.

No caso de Gazola, a sua situação desanima os jovens da capital que tinham no político um suspiro de mudanças dentro da câmara.

Algo precisa ser feito rapidamente na Câmara Municipal de Porto Velho para que a imagem dos vereadores de Porto Velho não caia mais ainda no descrédito. A população espera as vereadoras e o jovem Gazola se posicionarem.

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