Onde está o dinheiro? - Valdemir Caldas

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No dia 13 de dezembro de 2007, o então governador do estado de Rondônia Ivo Cassol e o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT) assinaram um documento batizado pelos burocratas de plantão de “Termo de Compromisso Provisório”, para a execução dos serviços de abastecimento de água e expansão de rede de esgoto na capital portovelhense.
O dinheiro, cerca de R$ 420 milhões, viria do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e seria aplicado da seguinte maneira: R$ 340 milhões em esgotamento sanitário e R$ 80 milhões na expansão da rede de abastecimento de água. O objetivo era garantir 100% de água tratada e 100% de coleta de esgoto.
Três anos e cinco meses depois, vem a revista “Veja” e coloca Porto Velho entre as dez capitais mais fétidas do país, com apenas 2% de cobertura de esgoto, perdendo, inclusive, para a vizinha cidade de Rio Branco – AC, que ocupa o sexto lugar no ranking.
E aí, onde está o dinheiro? Será que o gato comeu e ninguém? E se comeu e alguém viu, nada se fez para impedi-lo? E se comeu e fugiu como fez a empresa responsável pelas obras dos viadutos e das marginais, ninguém vai fazer nada? Com a palavra, o Tribunal de Contas de Rondônia e os Ministérios Públicos (Estadual e Federal).
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