PARALISAÇÃO - Manifestantes dizem que vão resistir caso a tropa de choque tente acabar com ação no 1ºBPM - FOTOS

São cerca de 250 homens do contigente da tropa de choque e oficiais, que estão fortemente armados e preparados para o confronto, caso haja necessidade, e aproximadamente 100 manifestantes que fecham os portões do 1º BPM.

PARALISAÇÃO - Manifestantes dizem que vão resistir caso a tropa de choque tente acabar com ação no 1ºBPM - FOTOS

Foto: Divulgação

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Os soldados da tropa de choque da PM, do  Comando de Operações Policiais (COE), chegaram junto com oficiais e Força Nacional, em  um ônibus, micro-ônibus e várias viaturas no entorno do 1º Batalhão da Polícia Militar. As vias de acesso ao local foram fechadas. rua Rui Barbosa e avenida Pinheiro Machado, bairro Arigolândia, região Centro-Norte da Capital.

De acordo com informação da reportagem no local, manifestantes dizem contar com apoio de colegas e que tem acesso ao armamento do batalhão.

São cerca de 250 homens do contigente da tropa de choque e oficiais, que estão fortemente armados e preparados para o confronto, caso haja necessidade, e aproximadamente 100 manifestantes que fecham os portões do 1º BPM. O comando da operação é do tenente-coronel José Hélio Cysneiros Pachá.

PROTESTO

Paralisado desde o final da tarde de sábado (07), os policiais militares contaram com o apoio de uma associação nacional com as esposas e familiares dos PMs se manifestando e fechando o 1º e 5 º Batalhões.

A assessoria de comunicação da Polícia Militar havia informado em primeiro momento que se tratava apenas de uma manifestação em protesto a prisão do SD PM Jesuíno Boabaid e que a rotina nos quartéis continuava.

Porém os manifestantes ganharam força e conseguiram mobilizar para paralisação efetiva dos dois batalhões. Além do pedido de soltura de Jesuíno, presidente da Associação dos Familiares dos Praças (Assfapom), preso na última quinta-feira (05), os manifestantes alegam que o Governo não cumpriu compromissos assumidos na última paralisação.

Houve um princípio de tensão no início da noite, quando no 1º BPM o coordenador de policiamento, Coronel PM Clademir Fernando Faller tentou debelar a manifestação, porém além de ter sido vaiado quase prendeu integrantes de uma guarnição que estava retornando ao batalhão. O Coronel disse que a manifestação era ilegal e que acionaria a tropa de choque.

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