Saneamento básico: o eterno problema - Por Valdemir Caldas

Saneamento básico: o eterno problema

Saneamento básico: o eterno problema - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Um problema extremamente grave, mas que parece só compor o corolário das preocupações de alguns políticos e administradores da coisa pública, durante o período eleitoral. Trata-se da questão do saneamento básico. Do bairro Ulisses Guimarães ao Nacional, passando pelo Esperança da Comunidade até o Cidade Nova, a situação é a mesma. Entra governo, sai governo, e muito pouco ou quase nada tem sido feito nesse setor.
Não se diga, porém, que a responsabilidade seja apenas da atual administração. Não!  Mas não é justo negar que, nunca dantes na história do município, Porto Velho recebeu tantos recursos federais quanto no governo do prefeito Roberto Sobrinho. Vê-se, pois, que o problema não é a falta de dinheiro, mas, sim, de projetos e pessoal preparado para executá-los.
José Guedes pode até ter sido um carrasco para os servidores municipais, mas foi um dos poucos prefeitos que deixou a sua marca registrada nesse campo. E obra de qualidade. Tome-se, como exemplo, a rua Rio de Janeiro, partindo do trevo do roque até a avenida Rogério Weber.
Infelizmente, nem todos os administradores gostam de gastar dinheiro em saneamento. Além de ser um serviço caro, fica enterrado, não aparece e, portanto, não rende votos. Ao contrário do asfalto “casca de ovo”, aquele que não resiste à primeira chuva, mas que já elegeu muitos prefeitos. Só depois, a população percebe que caiu num engodo.
Normalmente, os percentuais reservados nos orçamentos para as obras de saneamento são ínfimos, tornando o quadro cada vez mais dramático. Aplica-se mais na produção e divulgação de informações do que mesmo na melhoria de serviços públicos, essenciais à vida da população. É difícil acreditar, mas é a pura realidade. E de pensar que a falta de saneamento é responsável por mais de 65% das internações hospitalares e pelo já elevado índice de mortalidade infantil, no Brasil, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.
Terça-feira (19), a Câmara Municipal realizou uma Sessão Popular no bairro Nacional, a pedido do vereador Cláudio da Padaria, para tratar de vários temas relacionados àquela comunidade, mas o alvo da discussão acabou sendo mesmo a carência de saneamento básico. Lideranças comunitárias e moradores não economizaram nas críticas às autoridades, principalmente municipais.
A Lei Orgânica Municipal dedica um capítulo inteiro ao saneamento básico. Infelizmente, entre o mandar e o fazer há uma distância abissal. Enquanto isso, a população continua vivendo no charco e na lama, em locais miseráveis, sem as mínimas condições de habitabilidade e dignidade humana, exposta e vulnerável a todo o tipo de doenças, endêmicas e sociais.
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