USINAS – Destruição, medo e tensão no canteiro de obras de Jirau

No início da manhã desta quinta-feira (17) cerca de 10.000 homens se rebelaram e saíram do canteiro de obras de usina de Jirau em Porto Velho (RO), destruindo, queimando e quebrando tudo que viam pela frente.

Da Redação

17 de Março de 2011 às 17:58

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USINAS – Destruição, medo e tensão no canteiro de obras de Jirau

Foto: Divulgação

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A reportagem do Rondoniaovivo.com, percorreu a pé pela BR-364 até a entrada principal da usina. No caminho milhares de operários revoltados, com falta de água, comida, abrigo e condução caminhavam até a cidade de Nova Mutum-Paraná, atrás de um lugar onde pudesse oferecer as condições que necessitavam, porém, muitos estavam revoltados e partiram para cima da reportagem tentado tomar os equipamentos, mas diante de um bom diálogo resolveram ficar em paz e explicar o "porquê" de tanto ódio.

Segundo eles, um grupo do Maranhão resolveu partir para ignorância na manhã desta quinta-feira (17) e em seguida a Polícia Militar interferiu com balas de borracha, gás lacrimogêneo e bomba de efeito moral, mas nada conteve a fúria da massa operária do canteiro de obras.

De acordo com os trabalhadores, a carga horária excessiva, cortes em alguns benefícios e o surto de malária são os motivos que levaram a onda de violência.

Moradores e comerciantes de Jaci-Paraná e Nova Mutum-Paraná ficaram aterrorizados com os operários, diante da situação, muitos fecharam as portas e clamavam por segurança. Com medo, um empresário do ramo petrolífero isolou seu posto de gasolina para que ele não fosse invadido.

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