Auxilio imoralidade - Por Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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Trata-se do malsinado projeto de lei, de autoria do poder executivo, que cria o auxílio moradia para secretários, numa demonstração explícita de desperdício com o dinheiro público e, principalmente, de desrespeito para com a população.
No momento em que o povo reclama por melhorias nas áreas da saúde, segurança e educação, apenas para ficar nesses três exemplos, é inaceitável admitir-se a criação de novas fontes de despesas. E o que é pior, desnecessárias.
Eis aí, portanto, uma excelente oportunidade para o poder legislativo mostrar que realmente está comprometido com a resolução dos graves e complicados problemas sociais, e não com futilidades para beneficiar apaniguados políticos e cabos eleitorais. Resta saber até onde vai o grau de preocupação dos senhores deputados com as legítimas aspirações da coletividade.
Urge mandar às favas mais esse três da alegria a ser patrocinado pelo erário. Um estado com tantos problemas sérios para resolver como o nosso, não pode se dá ao luxo de bancar orgias administrativas.
A esperteza político-administrativa degrada e compromete a democracia, que não é somente forma de governo, mas, também, de vida. Esta só pode apresentar os seus salutares efeitos com a participação sincera e colaborativa de todos os seus segmentos.
Hoje, temos, no estado, queixas e reclamações de todos os lados. Lamentavelmente, muitos dos que deveriam empenhar-se na resolução das dificuldades que afligem a população, preferem viver nababescamente, sem absolutamente nada de concreto produzir em proveito dela.
Além da contradição que essa proposição vergonhosa faz emergir, em relação às pretensões de modernizar e moralizar o estado, a sociedade vai aos poucos vendo a repetição dos mesmos vícios condenáveis do passado.
A essa altura dos acontecimentos, a impressão nítida que a sociedade vai consolidando nada tem em comum com a superação de seus mais graves problemas.
Ademais, tornar-se, cada vez mais presente no consciente coletivo a imagem de um barco à deriva, condenado a ir não se sabe para onde. E tudo com a má aplicação de recursos gerados pelo suor dos que realmente produzem.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!