CARNAVAL 2011 - “Armário Grande” desfila neste domingo na passarela do samba

Da Redação

05 de Março de 2011 às 11:07

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CARNAVAL 2011 - “Armário Grande” desfila neste domingo na passarela do samba

Foto: Divulgação

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A escola de samba Acadêmicos do Armário Grande se apresente neste domingo na passarela do samba, com o enredo “O Sonhos do Historiador Marco Teixeira – O Cara que Contava História” a partir das 20h a população pode conferir o show com de mulatas, rainha da bateria, mestre sala e porta bandeira e a bateria comandada pelo mestre Hudson Guedes.

De acordo dom o presidente da escola, Antonio Chagas Campo, conhecido como “Cabeleira, na estrofe do enredo já diz: “Nos bares da cidade a balada é carnaval”. “Por isso nossa escola vem pra fazer a alegria na avenida.

A escola verde e branca da zona Sul da Capital tem como responsável pela apresentação de harmonia Walcy do Cavado e a D. Agnes, conhecida como “Dona Neguinha”

SAMBA ENREDO

O samba enredo traz “O sonho do historiador Marco Teixeira, o cara que contava histórias”. Ningal conhecida do historiador através da mitologia mesopotâmica, toma posse de sua mente e o induz ao sono e o faz sonhar.

Seu sonho é pura felicidade, ele está na terra de Cocanha, o país da felicidade eterna, onde todos vivem em plena harmonia e em meio aos prazeres. Ele sonha que Rondônia é essa nova Cocanha. Essa é a Yvi Marã Ei a terra sem males que os índios sonharam em 1500 e foram perseguidos por desejarem esse lugar ideal.

Marco Teixeira divaga pelos mais diversos caminhos da imaginação, colocando num só ambiente, os migrantes e imigrantes que participaram das várias fases da formação do hoje estado de Rondônia. Seringueiros, ribeirinhos se misturam com cassacos da Madeira Mamoré e com os barrageiros que vieram trabalhar na construção das usinas do Madeira. Tudo pode no sonho do historiador, as religiões são exercidas sem nenhum preconceito. O sonho do historiador foi um sonho libertário, onde gays, lésbicas e transgênicos não eram mais vítimas do preconceito e tinham seus direitos reconhecidos.

É um sonho, onde índios, meninos de rua e mulheres são respeitados. O sonho do historiador é colorido como sua própria existência, vivida pelas praias do Madeira e do Guaporé.

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