13º salário para os soldados da borracha é aprovado por unanimidade no Senado

Da Redação

08 de Dezembro de 2010 às 15:08

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13º salário para os soldados da borracha é aprovado por unanimidade no Senado

Foto: Divulgação

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Os chamados “Soldados da Borracha” que vieram para a Amazônia no período da Segunda Guerra Mundial, tem agora mais um motivo para comemorar. O Projeto de Lei 932/2007, de autoria do Deputado Federal Mauro Nazif (PSB), e que garante o 13º salário para a categoria foi aprovado na manhã de hoje no Senado Federal. O projeto já tinha sido aprovado na Câmara dos Deputados e seguiu para o Senado com o número PLC 173/2010. A relatoria foi da Senadora Fátima Cleide que, segundo o deputado Mauro Nazif, se empenhou para que o projeto fosse aprovado por unanimidade, como realmente aconteceu.

Mauro Nazif disse hoje pela manhã que essa é uma vitória que sela um direito justo e certo para aqueles que vieram para a Amazônia, trabalhar pelo desenvolvimento do País, numa época e região com as mínimas condições de vida. “Esses bravos soldados ajudaram a desbravar a região amazônica, fornecendo a borracha para que as fábricas produzissem o material necessário para os aliados na segunda guerra mundial. Hoje, todas as categorias funcionais e profissionais recebem, com justiça, o bônus natalino, mais conhecido como 13º salário. Somente os soldados da borracha não tinham esse benefício, porém, agora, essa injustiça está findando, pois, com o trâmite final e a sanção presidencial, esse sonho se torna realidade – disse Mauro Nazif”.

Nazif fez questão de elogiar o trabalho da Senadora Fátima Cleide (PT-RO) que buscou junto aos demais senadores que compõem a Comissão de Assuntos Sociais o apoio para que o projeto fosse aprovado na manhã de hoje.

O parlamentar disse ainda que vai acompanhar de perto a tramitação final do projeto até a sanção presidencial para que se transforme em Lei definitivamente e que os “soldados da borracha” possam gozar de mais um benefício merecido pelo seu papel valoroso, não só na história da Amazônia, mas também na de todo o Brasil. O projeto agora será lido no Plenário do Senado, publicado no Diário Oficial daquela Casa e encaminhado ao Presidente Lula para a sanção.

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