Nova doença de urucum é identificada em Rondônia

Pesquisadores da Embrapa identificaram a ocorrência de fusariose em lavouras de urucum no Estado de Rondônia. Causada por um fungo, a doença é de difícil controle, pode causar grandes prejuízos e exige a eliminação das plantas infectadas. De acordo com os

Nova doença de urucum é identificada em Rondônia

Foto: Divulgação

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Pesquisadores da Embrapa identificaram a ocorrência de fusariose em lavouras de urucum no Estado de Rondônia. Causada por um fungo, a doença é de difícil controle, pode causar grandes prejuízos e exige a eliminação das plantas infectadas. De acordo com os pesquisadores da Embrapa Rondônia, que publicam a descoberta nas próximas semanas, até hoje não foi encontrado nenhum registro científico dessa doença em lavouras de urucum.
As plantas doentes foram encontradas em 15 propriedades localizadas no município de Corumbiara, o maior produtor de urucum do Estado de Rondônia. Os pesquisadores coletaram aproximadamente 50 amostras e por meio de testes em laboratório identificaram o agente causador, o fungo Fusarium oxysporum.
Quando atacada, a planta tem o crescimento prejudicado, apresenta folhas amareladas, perda de folhas e ramos com pontas secas. Nas lavouras visitadas pelos pesquisadores da Embrapa Rondônia, a doença se manifestou em pontos distribuídos aleatoriamente pela lavoura. O fungo ataca uma planta e depois se espalha pelas vizinhas.
Doutor em fitopatologia, o pesquisador José Roberto Vieira Junior, da Embrapa Rondônia, explica que esse comportamento é típico de fungos de solo. “O fungo tem uma enorme capacidade de sobrevivência por se adaptar facilmente às condições de clima e de solo”, explica o pesquisador. “Por isso, é difícil combater esse tipo de doença”.
Difícil controle 
De acordo com o pesquisador, não existem medidas tecnica e economicamente viáveis para controlar a doença. Os pés de urucum que apresentam os sintomas devem ser eliminados e a área cercada para evitar o contato com o solo. A passagem de pessoas, veículos ou animais pela área pode ser suficiente para levar partes do solo contaminado e facilitar a disseminação da doença em outras áreas. Os pesquisadores da Embrapa Rondônia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, explicam que apesar de bastante resistentes, os fungos de solo não conseguem se disseminar com rapidez. Por isso, isolar a área em que a doença foi encontrada é a melhor saída.
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