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E dado início da construção da Unidade Básica de Saúde do bairro Nacional
E dado início da construção da Unidade Básica de Saúde do bairro Nacional
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Foto: Divulgação
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No bairro residem aproximadamente 20 mil pessoas e a unidade, além da população local, atenderá também os bairros adjacentes e as comunidades localizadas na outra margem do rio Madeira. Enquanto a UBS não for concluída e entregue à população, os atendimentos continuam sendo feitos na policlínica Ana Adelaide (dias de terças e quintas) e nos chamados pontos de apoio que funcionam nas igrejas Mãe Rainha e Santo Expedito e também em residências cedidas por moradores.
Sonho realizado
No ato que marcou o início da obra, nesta quarta-feira, o secretário municipal de Saúde, Williames Pimentel, lembrou que a construção da nova unidade de saúde é realização de um antigo sonho da população que começa a ser concretizado pela vontade política do prefeito Roberto Sobrinho, de Porto Velho. “Essa obra está saindo do papel por determinação expressa do prefeito. Depois de concluída, a UBS será interligada ao sistema de saúde do município para que a população local possa ser melhor atendida”, disse o secretário.
Williames Pimentel lembrou que a demora no início da obra deu-se em função das pendências relacionadas ao Posto do Programa de Saúde da Família Ronaldo Aragão, desativado por falta de estrutura para funcionar. “Foram quase nove meses de espera e agora, na nova área vamos construir uma unidade maior, melhor e com custo reduzido também”, explicou.
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Satisfação popular
Um dos fundadores do bairro Nacional, o senhor Josivandro Eduardo da Silva, o “Professor Nininho”, como é popularmente conhecido no bairro, agradeceu ao secretário de saúde a ação do prefeito Roberto Sobrinho pela construção da nova UBS, e adiantou que todos no bairro estavam felizes por poderem contar, em breve, com uma unidade de saúde melhor equipada para dar assistência médica aos moradores. “Sempre lutamos por isso. E como estava demorando a começar [a construção] algumas pessoas estavam impacientes. Mas eu sempre falava para eles terem paciência porque a prefeitura precisava primeiro resolver a questão do terreno. E hoje estamos aqui participando desse momento que marcará nossas vidas”, disse.
O presidente da Associação de Moradores do Bairro Nacional, Ilsomar Araújo, dizendo-se também satisfeito, lembrou que por causa da grande concentração populacional naquela região da cidade, o antigo posto do Programa de Saúde da Família Ronaldo Aragão não dava mais conta de atender a todas que procuravam a unidade. “Por causa disso, tínhamos urgência na construção de um novo posto porque o fluxo de pessoas em busca de atendimento é muito grande”, frisou.
Demanda crescente
A falta de condições para atender a população, por conta da demanda crescente, foi confirmada pela diretora do antigo posto de saúde, Aparecida Saraiva. Por dia a média de atendimentos girava em torno de trezentas pessoas, que projeta um atendimento mensal de cerca de mil pessoas. “Mas mesmo com todas essas dificuldades, nunca deixamos de atender a população. A comunidade nunca ficou desassistida. Quando o posto foi fechado, o atendimento foi transferido para outros locais, como a policlínica Ana Adelaide e até para as casas dos moradores”, afirmou.
Nova estratégia
Os investimentos feitos nos últimos anos na área de saúde pela Prefeitura de Porto Velho, tem sido o diferencial da atual administração, que tem dado o mesmo tratamento no que diz respeito ás obras executadas na área urbana e nos distritos da capital, de acordo com o que informou o secretário de Saúde Williames Pimentel. “ A prefeitura não faz distinção de obra. Para o prefeito Roberto Sobrinho não interessa se a unidade de saúde está sendo construída na capital ou no interior. A exigência dele é que a obra seja de qualidade. Por isso que os postos médicos dos distritos tem o mesmo padrão dos da capital”, frisou o secretário.
Para o prefeito, esse padrão precisa ser mantido por causa do aumento considerável da população de Porto Velho. “A prefeitura precisa estar atenta as demandas que estão surgindo, o que nos obriga a construir mais unidades de saúde para atender não só a área urbana bem como o setor rural da nossa cidade”, disse o prefeito Roberto Sobrinho.
Aliada a melhoria da estrutura física, o prefeito também é favorável a mudança de estratégia para melhorar a aplicação dos recursos destinados ao setor, daí a prefeitura está investindo na ampliação do Programa de Saúde da Família. “A assistência à saúde precisa ser pensada como uma proposta de reorganização da atenção básica, como eixo de reorientação do modelo assistencial, respondendo a uma nova concepção de saúde não mais centrada somente na assistência à doença mas, sobretudo, na promoção da qualidade de vida e intervenção nos fatores que a colocam em risco. Tudo isso em sintonia com os princípios da universalidade, eqüidade da atenção e integralidade das ações”, enfatizou.
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