COPA - De volta aos jogos decisivos – Por Domingues Jr.

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Foto: Divulgação

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Decisão
 
Depois de uma respirada, é hora da bola voltar a rolar. Quem ama o futebol pode dizer que já estava com saudade. E é fato. Ainda mais sabendo que os jogos decisivos são aqueles que entram para a história das Copas. Vamos a eles...



 
Provocações
 
O Brasil pega a seleção cuja rivalidade nasceu na década de 70. Dá até para dizer que foi quando nasceu também o futebol holandês no cenário internacional. Ali a Laranja Mecânica começou a dar os seus frutos. Só que mesmo tendo o Brasil como freguês, em 1974, depois não conseguiu mais passar por cima dos brasileiros em Mundiais. E um ídolo daquela época é quem botou lenha na fogueira do jogo desta sexta: Cruyff. Foi ele quem disse que não pagaria para assistir a um jogo desta seleção brasileira. Dunga levou na boa, e disse que o ex-jogador não paga ingressos mesmo para ver os jogos.
 
Muito prazer
 
No clássico entre Argentina e Alemanha um outro ingrediente apimenta o jogo: na partida amistosa em terras germânicas, durante os preparativos para a Copa, Maradona recusou-se a participar de uma coletiva ao lado do atacante alemão Muller. Tentou explicar depois, mas não deu certo. Dieguito teria falado que não sabia quem era aquele jogador. Eis uma boa oportunidade para Muller apresentar suas credenciais.
 
E os outros?
 
Claro que não seria justo reduzir o comentário a brasileiros, alemães, holandeses e argentinos. Gana e Uruguai, Espanha e Paraguai também serão grandes jogos. E nenhum deles pode ser descartado; ainda mais nesta Copa. A Espanha tentará com sua posse de bola e passe preciso furar a retranca guarani. Com David Villa inspirado, uma tarefa que não parece impossível.
 
Imprevisível
 
Uruguai e Gana prometem um jogo de força. Os hermanos parecem uma seleção com um repertório menor. São aplicados, mas tem somente em Fórlan sua válvula de escape. Já os africanos tem qualidade técnica e alguns dos seus craques são muito habilidosos. O que pode desequilibrar, como aconteceu contra os Estados Unidos. Só que este é aquele momento em que a tradição entra em campo. Não adianta, as Copas são exigentes, não gostam muito de zebras rondando a fase final. O Uruguai aposta nisso.
 
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