RASTAFARI - Porto Velho deve sediar Marcha da Maconha em maio

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Foto: Divulgação

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Cerca 1.500 pessoas, entre elas o ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, percorreram a orla de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, no sábado (1° de maio), durante a Marcha da Maconha, com autorização judicial.
 
A marcha é atualmente realizada anualmente em 300 cidades de 20 países diferentes e sempre ocorre no mês de maio. No Brasil, nove cidades, entre elas Brasília e Porto Velho, estão inscritas para participar do movimento, com marchas em cada cidade no decorrer do mês.
 
Em Porto Velho, os eventos populares com maior número de participantes têm sido, até agora, a Banda do Vai Quem Quer, ápice do Carnaval de rua; a Parada do Orgulho Gay de Rondônia e a Cavalgada da Exposição Agropecuária de Porto Velho.
 
Os organizadores da Marcha da Maconha no Rio conseguiram um salvo-conduto do juíz Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, do 4º Juizado Especial Criminal (Leblon), para garantir a realização do evento. O juiz escreveu que “o Judiciário, nem qualquer outro Poder da República, pode se arrogar a função de censor do que pode ou do que não pode ser discutido numa manifestação social” – explicou o juiz. Acrescentou: “Quem for contra o que será dito, que faça outra manifestação para dizer que é contra e por que. No caso dos autos, que digam por que a maconha e outras drogas legais, como o álcool, fazem mal a saúde; exibam depoimentos de ex-viciados; transmitam o que dizem os especialistas da saúde.”
 
O juiz reiterou na sentença, expedida na quarta-feira (28): “O que não podem fazer é tentar impedi-la (a marcha). Isso, sim, seria inconstitucional, atentatório à ordem pública e às liberdades públicas.” Na decisão, o juiz esclarece ainda que é proibido usar e incentivar o uso da substância entorpecente durante a manifestação. "Não é para fazer apologia à substância, mas sim tentar legalizá-la. Queremos fazer com que o uso da maconha deixe de ser crime", explicaram os organizadores.
 
A marcha partiu do Jardim de Alah, na Zona Sul do Rio. A expectativa era a de que a manifestação deste sábado, no Rio, reunisse três mil pessoas mas, segundo a Polícia Militar, o evento reuniu apenas 1.500, entre elas, o ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Minc é aquele ministro que fez de bobo o governador de Rondônia, Ivo Cassol convencendo-o a permtir que o início das obras da hidrelétrica de Jirau numa área estadual de proteção ambiental, no rio Madeira, em troca de uma área federal também de preservação ambiental.
 
O governo federal apossou-se da área estadual, mas não deu ao Estado as terras federais prometidas. Um assessor de Cassol confidenciou que o governador (que jamais fumou sequer cigarro de palha) nesse dia desejou ter um “tarugo” de maconha “grosso”, “grande” e “duro” para ofertar (não disse como) ao então ministro Minc.

Ninguém acredita muito que ambas as histórias (a do governador enganado pelo ministro, e a do “tarugo” de maconha que ele encomendou para Minc, sejam reais). Mas, a da enganação foi comprovada. A obra da usina de Jirau se expande destruindo uma área de proteção ambiental que era (ou talvez ainda seja) de Rondônia. Por sua vez, Minc se envolveu em polêmicas a respeito da descriminalização da droga, desde o ano passado, Ele apóia abertamente a legalização da maconha, no país. Veja vídeo com discurso de Minc no evento:

 

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