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Eleições 2010 - Chegou a hora da definição
Depois da folia de Momo, as definições e pré-candidaturas começam a ganhar corpo. No campo governista, em Ouro Preto do Oeste, o impasse está nas candidaturas a deputado estadual.
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Foto: Divulgação
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Passado o carnaval, chegou a hora das definições na política. Este ano acontecem às eleições para presidente, governador, senador e deputados federais e estaduais. A corrida pelo voto começa a ganhar ritmo e celeridade a partir de agora, com as definições que devem ocorrer nos próximos dias, já que o calendário eleitoral é apertado e só faltam oito meses para o pleito, marcado para o dia 3 de outubro.
No campo nacional, a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), está praticamente sacramentada, numa parceria que deve ter como vice o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP). Ainda existe o fator Ciro Gomes (PSB), mas o socialista só deve se manter no páreo até março, quando uma reunião entre o governador do estado de Pernambuco Eduardo Campos e o presidente Lula definirá o futuro da pré-candidatura socialista. Na oposição, o nome mais provável é o do governador de São Paulo e ex-ministro do governo FHC, José Serra (PSDB).
No campo estadual o governador Ivo Cassol (PP) insiste que o seu candidato é o atual vice-governador João Cahulla (PPS) tido por muitos como sendo uma pessoa que não encarnou o espírito do chefe do Poder Executivo Estadual, ou seja, trabalhador e que esta mais preocupado com suas pescarias do que ser o sucessor do projeto político idealizado por Cassol.
O PSDB já fechou questão em torno do nome do senador cassado pela Justiça Expedito Júnior que já avisou que não abre mão de seu projeto que é ser o próximo inquilino do Palácio Getúlio Vargas sede do Poder Executivo Estadual e para isso mandou um recado para os que não acreditam em sua força política, “Liderança se conquista e não se compra”.
O PMDB é outro partido que ao que tudo indica vai caminhar com o prefeito de Ariquemes Confúcio Moura, mas isso não é uma certeza em se tratando dos peemedebistas tidos como apegados ao poder e para isso faz de tudo para não largar as tetas.
O PT já definiu como sendo o deputado federal Eduardo Valverde o nome que vai tentar ganhar o governo do estado pela via da democracia o grande entrave é que os petistas estão sempre brigando seja com quem for até mesmo entre si mesmo o importante é brigar e fazer barulho.
O PDT diz que quer o senador da República Acir Gurgacz pilotando uma candidatura ao governo do estado, mas será que é este o desejo do senador que ficou quase três anos lutando para assumir uma vaga no senado federal?.
Quanto aos outros partidos a exemplo: DEM, PP, PV, PHS, PRB, PTB, PSL, PR e outros vão onde os interesses da cada um sejam convenientes nem que para isso a “mãe seja vendida”.
Já a disputa pelas duas vagas no Senado deve ser entre o governador Ivo Cassol (PP), Valdir Raupp (PMDB) e Fátima Cleide (PT), estes últimos tentando a reeleição, enquanto que os outros nomes até agora ventilados estão mais para “balão de ensaio” do que para uma postulação seria a exemplo do ex-deputado federal Agnaldo Muniz.
Na Câmara federal a disputa será bem forte já que dos oito representantes segundo opinião dos que vivencia a política em Rondônia apenas quatro tem chances de voltar para Brasília/DF a partir de fevereiro de 2011, já que bons nomes estão na disputa a exemplo: Carlos Magno secretario estadual da Agricultura, Nilton Capixaba, sub-chefe da Casa Civil do Estado, o deputado estadual Amauri dos Santos e até mesmo José Bianco que sempre se faz de gato morto para filar a carne alheia.
Na Assembléia Legislativa do Estado dos 24 deputados estaduais pelo menos 14 voltam em 2011 o que representa uma boa renovação nada se comparando com a última quando apenas 4 voltaram, a grande questão é que a atual legislatura está muito longe do povo o que certamente vai facilitar o trabalho daqueles que estão no trecho buscando uma vaga.
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