Painel Político – (Pelo sim, partidos se unem. O dilema de Cassol nessas eleições ) - Alan Alex

Pelo sim, partidos se unem. O dilema de Cassol nessas eleições

Da Redação

28 de Janeiro de 2010 às 17:39

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Painel Político – (Pelo sim, partidos se unem. O dilema de Cassol nessas eleições ) - Alan Alex

Foto: Divulgação

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Pelo sim

Surgiu em Porto Velho uma frente suprapartidária (composta por vários partidos) com o objetivo de convencer o eleitorado portovelhense a votar favorável a emancipação da região da Ponta do Abunã. A chamada Frente Sim é composta atualmente por PTN, PSL, PDT, PTC, PSC, PSDB, PP e PTB. Nos próximos dias estará sendo deflagrada uma campanha em rádios, tvs, internet e outdors.

Emancipar sim

A região da Ponta do Abunã sempre quis essa emancipação (separação de Porto Velho). Um dos principais motivos é a distância que os moradores daquelas localidades precisam percorrer para resolverem seus problemas. Outra é que as administrações municipais nunca se preocuparam muito com aquela área e os políticos só lembram dali quando é para pedir votos. Emancipando a Ponta do Abunã, vai sobrar para Porto Velho alguns postos de saúde, médicos, e escolas, porque sem a responsabilidade de atender aquela população, estes serviços poderão ser implantados na Vila Princesa, por exemplo.

E mais

Para os moradores da região será muito bom, primeiro para a própria auto estima, e segundo porque poderão andar com suas próprias pernas. A grande discussão vai ser em torno de Jirau, se irão sobrar alguns royalties para o novo município, quando ele for oficialmente constituído.

Portanto

Caro eleitor portovelhense, no dia 28 de fevereiro, vote no 55, pelo SIM. Vai ser bom para a população da Ponta do Abunã que vive a mais de 300 quilômetros da sede do município e bom para os moradores de Porto Velho. Aliás, o Congresso precisa rever essa questão de criação de novos municípios. Quando uma localidade passa a ser administrada pelos moradores, ela tende a desenvolver-se. Chega desse discurso de que “ tem distrito que não consegue se manter”. Se der um chance, certamente eles poderão crescer, e muito.

O impasse

O governador Ivo Cassol está naquilo que se chama “sinuca de bico”, isso porque ele assimiu um compromisso com o Planalto de que apoiaria em Rondônia a candidatura de Dilma Roussef. Em função disso, mesmo que queira, Cassol não pode apóiar Expedito Júnior, que é o pré-candidato tucano ao governo do Estado. Por isso a insistência em manter a candidatura de João Cahúla. Mas isso trás outro problema, em um eventual segundo turno para presidência e governo, como Cassol vai se comportar? Um dilema que vem tirando o sono do governador.

Motocímetro

Para deixar regulamentar o serviço de mototaxi na Capital, a prefeitura de Porto Velho, devidamente aconselhada pelo Sindicato das Empresas de Transporte – SET – exigiu que fosse adotado o uso de um dispositivo chamado de “motocímetro”, similar ao taxímetro, usado em carros. E isso aí vai descaracterizar o serviço. Isso porque vai ser a prefeitura quem vai estipular o valor mínimo da bandeirada, portanto, ninguém vai querer andar de mototaxi, já que os valores serão cobrados por metros rodados.

Atualmente

Uma corrida de mototaxi gira em torno de R$ 5 a R$ 10, em alguns casos esses valores são menores. Com um medidor de distância, os usuários do serviço vão debandar, já que andar de moto não é lá muito confortável, sem contar o problema da segurança. Portanto, se uma corrida ficar duas vezes mais cara que uma passagem de ônibus, o usuário vai preferir o ônibus.

É claro

Que essa jogada mata dois coelhos com uma cajadada, inviabiliza o serviço e as empresas não precisam melhorar em nada o transporte coletivo, porque vão alegar prejuízos com o mototaxi. E se bobear, deve chegar um reajuste na passagem ainda neste primeiro semestre. Portanto, o tal movimento de mototaxistas vai findar dando em nada. Tanto o usuário quanto o mototaxista irão perceber que não é lá grande negócio se arriscar nesse trânsito desordenado. E o prefeito ainda sai por cima, alegando que fez o que a população pediu, mesmo a contra-gosto.

De corredor

Rola uma conversa nos corredores da prefeitura de que o prefeito Roberto Sobrinho teve seus pertences roubados durante suas férias em Fortaleza (CE). Teriam furtado inclusive a aliança dele.

Faltou prestígio

O prefeito realmente não anda em uma maré muito boa. Sua assessoria tentava, desde ontem, uma vaga para Roberto Sobrinho no helicóptero que levaria o Ministro de Minas e Energia Edson Lobão ao canteiro de obras da usina de Jirau. Mas não estavam conseguindo. Havia uma “superlotação” de autoridades na aeronave e Roberto teria que seguir de camionete.

Jirau também

Sem a presença do Ministro, nenhum político rondoniense se dignou a ir ao evento na usina, em uma total falta de respeito. O único representante de um Poder era o desembargador Renato Martins Mimessi. Os Executivos estadual e municipal, além dos respectivos legislativos não enviaram ninguém. Ou os políticos tinham coisas mais importantes a fazer...

Contatos

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Agendando

Na próxima semana começam as gravações do programa PainelPolítico 2010. Os programas inéditos começam a ser exibidos a partir de segunda-feira (08). E teremos novidades, inclusive um quadro semanal mostrando as promessas que não foram cumpridas pelos políticos eleitos. No canal 38, RBRTV.

Procurando parceria

O PSB anda conversando com os tucanos e sonhando com o PT em uma coligação proporcional. Os tucanos querem bicar a pombinha, mas faltam acertar alguns detalhes para fechar esse acordo. Já a companheirada não quer nem ouvir falar em coligar na proporcional. Querem apenas o cargo majoritário e isso não é interessante para o PSB. De qualquer forma, a indecisão também está na nacional. O PSB anda querendo o PP e o PTB para apoiar a candidatura de Ciro Gomes a Presidência. De qualquer forma, eles adiaram essa conclusão para março. Antes disso pode abraçar, mas beijo na boca mesmo, só depois do carnaval.

Em todo Estado

O Jornal Folha de Rondônia é quem tem a maior circulação e chega em praticamente todos os municípios. O periódico é parceiro do programa Painel Político e da coluna. O jornal também está on-line, www.folhaderondonia.com.br

Competência

Paulo Andreoli perguntou ao diretor de Jirau como eles conseguiram adiantar em 3 anos o cronograma de obras da usina, sendo que em Rondônia chove muito. A resposta que ele ouviu foi a seguinte: “nós temos pessoal competente, equipamentos de ponta e o principal, planejamento”. Pena que a prefeitura de Porto Velho não tenha nada disso. o que vemos é bem o contrário. Por aqui a prefeitura só trabalha quando não chove.

Direito ao esquecimento

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