Onde está o dinheiro? Por Valdemir Caldas

O título desta coluna tem tudo que ver como a composição de Paulo Barbosa, Francisco Mattoso e José Maria de Abreu, interpretada pela cantora Gal Costa, que diz mais ou menos assim: onde está o dinheiro? O gato comeu, o gato comeu. E ninguém viu? O gato f

Onde está o dinheiro?  Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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O título desta coluna tem tudo que ver como a composição de Paulo Barbosa, Francisco Mattoso e José Maria de Abreu, interpretada pela cantora Gal Costa, que diz mais ou menos assim: onde está o dinheiro? O gato comeu, o gato comeu. E ninguém viu? O gato fugiu, o gato fugiu. O seu paradeiro está no estrangeiro. Onde está o dinheiro?
 
Pois é. Além dos compositores acima mencionados, agora é o deputado estadual Tiziu Jidalias (PP) que quer saber onde foram parar setenta milhões de reais (de um montante de duzentos milhões) que teriam sido repassados à prefeitura de Porto Velho pelos consórcios responsáveis pelas obras das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, a título de compensação.
 
Jidalias é membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada pela Assembléia Legislativa de Rondônia, para fiscalizar a aplicação dos recursos relativos às compensações. Em matéria postada no jornal Rondoniaovivo de terça-feira (08), preparada por sua assessoria, o deputado fala em “desfalque”. Santo Deus!
 
A situação é deveras preocupante, que a Câmara Municipal resolveu embrenhar-se nesse cipoal para descobrir o que de fato estaria acontecendo, já que as versões são contraditórias, tanto do lado dos consórcios, quanto de parte da prefeitura. Fala-se, inclusive, na instalação de uma CPI para investigar, dentre outras coisas cabeludas, a perfuração de um poço artesiano, que teria custado à ninharia de quarenta mil reais. A denúncia foi feita pela vereadora Ellis Regina (PC do B), no plenário da Casa, na sessão de segunda-feira.
 
É de estranhar-se que coisas dessa natureza estejam acontecendo dentro de uma administração que se diz comprometida com a moralidade e a transparência na condução dos negócios públicos, mas que, na opinião de adversários, já teria sido transformada em capitania hereditária.
 
Onde está o Ministério Público de Rondônia, que não enxerga essas coisas? É preciso punição, não apenas aos pequenos, mas a todos que se locupletarem do erário público, gerando suas crias, os filhos da corrupção, que tanto mal têm feito a esta terra e a sua gente honesta e trabalhadora, numa demonstração corsária de enriquecimento ilícito.
 
É preciso, mais do que nunca, que haja uma profunda alteração nos valores que vêm orientando as ações de certos dirigentes públicos. Esse, por certo, não pode ser objetivo desligado da punição exemplar aos que, eventualmente, transformarem os órgãos públicos em valhacouto de marginais, buscando, unicamente, a satisfação pessoal ou de grupelhos.
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