Em minha mais recente colaboração, tratei do vexame protagonizado pelo presidente do Ipam, João Herbety Peixoto dos Reis (cunhado do prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, do PT), durante sessão realizada no plenário da Câmara Municipal, com a finalidade de debater a precariedade dos serviços médico-hospitalares prestados pelo Instituto, motivo de queixas e protestos ácidos por parte de segurados (e dependentes).
Ao comentarem o artigo, as carpideiras, muitas das quais encasteladas em cargos comissionados e funções de confiança do Ipam, devidamente remuneradas com recursos do fundo de assistência médica (dinheiro esse que deveria ser aplicado na expansão do atendimento e contração de novas especialidades), saíram em tropelia contra o colunista e, claro, na defesa de seu senhor feudal.
Um dos capachos, que ninguém sabe se fala ou se ronca, teve o despautério de caracterizar o texto como mentiroso e parcial. Teceu loas ao chefe, como não poderia ser diferente, e, de quebra, ainda brindou-me com um cargo comissionado no Ipam, segundo o qual, exercido na administração da então presidenta Ellen Ruth. Até a troca do “s” pelo “x”, na palavra extrato, foi alvo de crítica.
Lancei (e repito) um desafio ao batráquio, qual seja provar que eu tenha ocupado não apenas o cargo de assessor de comunicação do Ipam, mas qualquer outra função naquela estrutura de poder, exceto, é claro, o de membro do Conselho Deliberativo, posto para o qual fui eleito, por colegas da Câmara Municipal, para representá-los, por dois anos.
Na época, a presidenta do Ipam era a vice-prefeita Cláudia Carvalho, que, incomodada com a minha atuação, solicitou a então presidenta da Câmara, vereadora Sandra Moraes, a abertura de um processo administrar contra mim. Após o pedido ser analisado pela procuradoria da Casa, Sandra teve a dignidade e a coragem de mandá-lo às favas, justificando que o servidor não havia infringido nenhuma regra de conduta, apenas estava defendendo os direitos e as garantias dos segurados junto à Instituição.
Ainda sobre os comentários à minha coluna, houve um parvo que criticou o desempenho do vice-presidente do Conselho Deliberativo, professor Zenildo. Ora seu mequetrefe, quem não disse a que veio, até hoje, foi o senhor Beto, que só está na presidência, por que é cunhado do prefeito, já que revelou não possuir know-how para o posto. Caso contrário, já teria sido decapitado. Zenildo não só foi aplaudido, como também elogiado, por vereadores como Cláudio da Padaria, pela sua coragem, determinação e firmeza de caráter de dizer o que pensa a respeito da atual administração.
Logo, o petismo deixará o poder. Aí, então, quero ver como esses lambe-botas vão fazer para sobreviverem, uma vez que sempre deram um jeito de corpo para viverem parasitando a sombra do serviço público, sem absolutamente nada de concreto produzir, senão o veneno letal da discórdia e da cizânia.