USINAS - Motoristas de Jirau não entram em acordo e anunciam greve

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Rondônia (Sinttrar), Antonio Carlos da Silva, fechou com empresas que prestam serviços ao consórcio que constrói as usinas do Madeira um acordo considerado prejudicial...

USINAS - Motoristas de Jirau não entram em acordo e anunciam greve

Foto: Divulgação

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Rondônia (Sinttrar), Antonio Carlos da Silva, fechou com empresas que prestam serviços ao consórcio que constrói as usinas do Madeira um acordo considerado prejudicial aos trabalhadores e agora está convocando uma greve para a próxima semana.
 
Pelo acordo, os motoristas ganharão um piso salarial de R$ 783,00 e mais R$ 100 de bônus, seguro de vida no valor de R$ 10 mil e uma cesta básica.
 
O problema, segundo funcionários, é que a empresa Rovema já paga R$ 783,00 por mês, oferece R$ 200 de bônus mensalmente e seguro de vida de R$ 30 mil.
 
Os motoristas foram até o presidente da Força Sindical, Antonio Acácio Moraes do Amaral, reclamar a situação e explicar que, pressionado, da Silva pegou o microfone no canteiro de obras da empresa Camargo e Corrêa e chamou os funcionários para uma greve.
 
Revoltados com o acordo, motoristas da Rondonorte reclamaram com a direção da empresa. Foram avisados de que da Silva assinou o acordo salarial, por isso quem entrasse em greve seria demitido.
 
O acordo foi fechado pelo Sinttrar com as empresas Rovema, Porto Madeira, JL Turismo e AJS. Essas empresas prestam serviços para a Camargo e Corrêa e recebem por produção.
 
A principal reclamação dos motoristas que se dizem prejudicados pelo Sinttrar é que, para transportar barro, um funcionário contratado pela Camargo e Corrêa recebe R$ 1.400 por mês.
 
Enquanto isso, um motorista das empresas prestadoras de serviço transporta em média 44 trabalhadores, recebendo por isso menos de R$ 1 mil mensais.
 
O presidente da Força Sindical disse que a greve não é o melhor caminho, porque oficialmente existe um acordo assinado pelo presidente do Sinttrar, porque foi assinado um acordo.
 
“O acordo assinado pela da Silva é simplesmente absurdo. Quem transporta vidas ganha menos do que os que levam barro. Se realmente defendesse os trabalhadores, deveria ter exigido que as empresas prestadoras de serviço pagassem o mesmo pagar concedido pela Camargo e Corrêa aos motoristas”, destacou.
 
Ele lembrou que os motoristas prejudicados não são funcionários da Camargo e Corrêa, e sim das empresas terceirizadas. “Dessa forma a empreiteira não pode fazer nada em relação ao salário absurdo combinado por da Silva”, disse Amaral.
 
Para o presidente da Força Sindical, da Silva “não deveria ter se metido a negociar salários, porque simplesmente manteve os baixos valores que já eram pagos, e em alguns casos cortou benefícios com o péssimo acordo”.
 
Da Silva, no entanto, não pode ser acusado de não ter conseguido reajuste algum para os trabalhadores. Os motoristas da JT Turismo, por exemplo, recebem R$ 775,00 por mês. Com o acordo, o salário passará para R$ 783,00. Uma substancial elevação de R$ 8,00.
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