Painel Político – (Filiação de Tiziu, que pode ser o próximo governador. Ramires e os muros)– Alan Alex

Filiação

No próximo dia 19 em Ariquemes acontece a filiação do deputado Tiziu Jidalias, ex-PMDB, ao PP, partido do governador Ivo Cassol. A festa promete reunir milhares de pessoas e promete ser o grande evento do ano na cidade, perdendo apenas para a Expoari. A idéia é mostrar força nessa filiação, uma forma de intimidar o senador Valdir Raupp e os demais peemedebistas que romperam com Tiziu.

Governador

Cresce o boato de que Tiziu Jidalias possa vir a se tornar o governador tampão, caso o TSE casse o mandato de Ivo Cassol. As articulações caminham para essa alternativa, uma vez que nem os deputados, nem o próprio governador querem deixar a presidência da Assembléia nas mãos do deputado Miguel Sena por ele ser,digamos, ligeiramente instável. Tiziu assumiria o Governo até 2010 quando tentaria junto com Cassol, uma dobradinha ao Senado. O único empecilho é Valdir Raupp, que anda conversando muito com o italiano. Pode ser que as peças se movam em outro sentido. De qualquer forma, essas jogadas precisam ser logo acertadas porque o julgamento do governador está cada vez mais perto e o TSE já sinalizou que vai cassá-lo.

Novos ares

Fernando Prado, que também era do PMDB e foi para o PP está se preparando para disputar uma das 24 cadeiras da Assembléia Legislativa em 2010. O empresário, que mudou de partido por falta de espaço, tem se reunido com lideranças e buscado apoio para sua eleição. Prado deixou o PMDB sem brigas, bem diferente de Tiziu,que chegou a bater boca, pela imprensa, com o senador Valdir Raupp.

Sem nominata

Os filiados do PMDB estão fugindo como o diabo da cruz da candidatura para deputado federal. É que os favoritos, Natan Donadon e Marinha Raupp não deixam espaço e ninguém está querendo servir de “degrau” para os dois. Isso vem atrapalhando a nominata do partido, que encontra dificuldades. A situação vai ficar ainda mais complicada se o PMDB coligar com o PT proporcionalmente.

Aliás

Está sendo difícil para a maioria dos partidos fechar a nominata para deputado federal. A maioria quer disputar a Assembléia. E vai ser aí que a porca vai torcer o rabo. Essa eleição para deputado estadual vai parecer eleição para verador, dada a quantidade de candidatos. Com isso, aumenta o preço da disputa e candidato que tiver mais estrutura, como combustível e cabos eleitorais, já sai na frente. Quem não contar com pelo menos esses dois ítens, melhor nem sair de casa.

Muros e calçadas

Jair Ramires, o secretário Municipal de Serviços Básicos de Porto Velho anda propagandeando por onde anda que a prefeitura está limpando e construindo muros e calçadas em terrenos baldios e depois manda a conta para os proprietários. Vai uma dica para o secretário. Bem ali, na Presidente Dutra, próximo ao Banco do Brasil, tem um terreno de esquina que não tem muro nem calçada e o mato já tomou conta. Seria uma boa a prefeitura ir lá murar e calçar. A conta, o senhor pode enviar para a Delegacia Regional do Trabalho, pois o delegado Ruy Motta, que é do seu partido o PDT, é o feliz proprietário do lote.

Sobrou para os médicos

Reportagem exibida na tarde de quinta-feira pelo RO Record, apresentado pelo jornalista Marcelo Benesby sobre a briga entre governo e prefeitura em função da lotação do Pronto Socorro João Paulo II começou mostrando o Pronto Socorro, pulou para os postos de saúde e terminou com a entrevista de uma cidadã culpando os médicos. De acordo com a entrevistada, eles são os responsáveis pela lotação do PS, “eles dizem que os postos não tem condições de atender e mandam a gente para o João Paulo”, disse a mulher. Na minha humilde análise, a culpa é da prefeitura, que não cria estrutura para os postos.

Conveniência

O mesmo telejornal mostrou uma reportagem sobre o projeto de lei do deputado Alexandre Brito (PTC) sobre  a normatização do comércio de artigos de conveniência e prestação de serviços de utilidade pública em farmácias e drogarias no âmbito do Estado de Rondônia. De acordo com o projeto, consideram-se artigos de conveniência os seguintes produtos: leite em pó e farináceos; cartões telefônicos e recarga de celular; meias elásticas; pilhas, carregadores fotográficos, cartão de memória para máquina digital; mel e derivados, desde que industrializados e registrados; bebidas não alcoólicas como refrigerantes e sucos; sorvetes, doces e picolés em suas embalagens originais; produtos dietéticos e ligtht; repelentes elétricos; cereais como – barras, farinha láctea, flocos e fibras em qualquer apresentação; biscoitos, bolachas e pães, todos em embalagens originais; produtos e acessórios ortopédicos; artigos para higienização de ambientes; suplementos alimentares destinados a desportistas e atletas; eletrônicos condicionados e cosméticos; brinquedos educativos; e serviços de fotocopiadora. O projeto permite ainda a instalação de caixa de auto-atendimento bancário e a prestação dos serviços de utilidade pública como recebimento de contas de água, luz e telefone, nas farmácias e drogarias.

Lugares pequenos

De acordo com Alexandre Brito, a idéia é atender principalmente as pequenas localidades, que contam com estabelecimentos comerciais que precisam atender todas as necessidades da população, “é diferente para quem vive na cidade grande, que tem à disposição uma enorme variedade de estabelecimentos”, disse o parlamentar.

Festa precoce

A população de Extrema realiza uma grande festa que começou nesta sexta e deve durar até domingo para comemorar a aprovação, por parte do TSE, para a realização de um plebiscito sobre a emancipação do distrito. O plebiscito na verdade será apenas para validar o desejo dsa população daquela localidade. Mas apenas isso não basta. Ainda é preciso que  o Congresso Nacional elabore Lei Complementar Federal, que deverá tratar da criação, fusão, incorporação e desmembramento de municípios e tudo que depende do Congresso demora.

MPE

A criação do município de Extrema de Rondônia foi aprovada por decreto da Assembléia Legislativa de Rondônia em 19 de julho de 2007. O Ministério Público Eleitoral havia recorrido ao TSE afirmando a necessidade da edição da Lei Complementar. Um atraso, porque se não fosse esse recurso, a coisa estaria bem adiantada. Pena que o MPE não recorra de coisas realmente importantes, como a prestação de contas de Roberto Sobrinho, que, segundo entendimento administrativo do TSE, não poderia sequer ter sido diplomado. O comitê de campanha do prefeito não abriu a conta corrente para movimentar os fundos de campanha, o que é ilegal. O prefeito deveria ter perdido o cargo, mas o Ministério Público Eleitoral preferiu simplesmente não recorrer.

Dois pesos

O que intriga é o fato de que, se Ivo Cassol ou qualquer um candidato de seu grupo fizesse uma lambança dessas, o MPE teria recorrido, esperneado, enviado nota à imprensa ou tomado qualquer outra atitude.

Hackers

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) promove a partir desta sexta-feira testes públicos abertos a hackers e cidadãos interessados em investigar se é possível fraudar as eleições por meio dessas urnas, inclusive premiando as contribuições mais relevantes. O processo será acompanhado pelo Ministério Público Federal, pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), pela Polícia Federal e pelo TCU (Tribunal de Contas da União). A finalidade dos testes é saber se há algum ponto vulnerável nos equipamentos. De acordo com o ministro Ricardo Lewandowski, os testes serão públicos, e os resultados serão gravados e incorporados à metodologia para corrigir eventuais falhas.

Como participar

Para participarem dos testes, os interessados deverão se inscrever pessoalmente ou via correspondência registrada --apresentando um plano com uma descrição dos procedimentos que desejam realizar-- no período entre 11 de setembro e 13 de outubro, das 8h às 19h, no setor de protocolo do TSE. O formulário de inscrição e de apresentação do plano já estão disponíveis no endereço (http://www.tse.gov.br/internet/index.html), e a divulgação dos selecionados para a realização de testes será em 26 de outubro. As três contribuições consideradas mais relevantes serão premiadas com R$ 5.000, R$ 3.000 e R$ 2.000", informou o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Dutra Janing.

Na TV

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