PARALISAÇÃO - Bancos atrasam abertura em 1 hora em Porto Velho; greve geral não é descartada

Bancos atrasam abertura em 1 hora em Porto Velho; greve geral não é descartada

Da Redação

10 de Setembro de 2009 às 12:07

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PARALISAÇÃO - Bancos atrasam abertura em 1 hora em Porto Velho; greve geral não é descartada

Foto: Divulgação

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A tentativa frustrada quanto às negociações da Campanha Salarial 2009 dos bancários já começa a refletir, em nível nacional, no atendimento nas agências bancárias. Em Porto Velho, por exemplo, bancos como o Bradesco, Real/Santander e HSBC (todos da região central da cidade) foram alvos da mobilização da categoria, na manhã de quinta-feira, com o retardamento da abertura de funcionamento em uma hora, como forma de protesto à demora nas discussões e definições por parte dos banqueiros.

A manifestação é considerada um sinal de greve por tempo indeterminado ainda na segunda quinzena deste mês, como salientou o presidente do Sindicato dos Bancários e do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB), Cleiton dos Santos.

“A sociedade precisa tomar conhecimento que os atos públicos e paralisações que estarão acontecendo não se resumem somente por causa do reajuste salarial, mas também pelo descaso e pela ganância dos banqueiros, que se negam em fazer novas contratações que reduziriam as filas intermináveis e melhoraria o atendimento, em Porto Velho o atendimento bancário beira o caos.”, afirma Cleiton dos Santos.

Durante o movimento - em três agências, dos bancos que têm seus representantes na Feneban, Bradesco, Real/Santander, HSBC, na capital – diretores do SEEB também voltaram as atenções para clientes e à população, com distribuição do Jornal do Cliente, que traz informações e medidas que podem ser adotadas para melhorias no atendimento, como contratações de pessoal. “Sabemos que os clientes são atingidos pela medida, mas é preciso ser tomada em busca de melhores condições de trabalho. Infelizmente, somente com mobilizações e greves é que os bancários vêm conquistando reajustes”, lembrou Cleiton.

Após a avaliação da negociação, o Comando Nacional orientou os sindicatos e federações a intensificarem a mobilização da categoria, promovendo também atividades junto aos clientes e à população que sofrem igualmente com os abusos dos bancos.

O que os bancários querem:

Reajuste salarial de 10% (o que significa aumento real de cerca de 6%).

PLR de três salários mais R$ 3.850,00.

Valorização dos pisos salariais

- portaria: R$ 1.432,90

- escriturário: R$ 2.047,00

- caixa: R$ 2.763,45

- primeiro comissionado: R$ 3.447,80

- primeiro gerente: R$ 4.605,73

Plano de cargos salários em todos os bancos.

Inclusão na Convenção Coletiva também da parte variável da remuneração.

Tíquete-refeição: R$ 19,25.

Cesta-alimentação: R$ 465,00 (um salário mínimo)

13ª cesta-alimentação

Auxílio-creche/babá: R$ 465,00

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