Campanha de prevenção às drogas é lançada em Médici antecedido por carreata de protesto

Campanha de prevenção às drogas é lançada em Médici antecedido por carreata de protesto

Campanha de prevenção às drogas é lançada em Médici antecedido por carreata de protesto

Foto: Divulgação

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Na véspera do evento ocorrerá uma carreata de protesto contra o tráfico de drogas.
 
No próximo dia 28 acontece no município de Presidente Médici, a 360 km da capital rondoniense, o seminário de lançamento da campanha "Drogas, não tolero", que visa despertar a sociedade para a prevenção do uso de entorpecentes e a repressão ao tráfico. O evento será realizado no Centro Cultural, a partir das 8h30 minutos.
 
O seminário é destinado a educadores, a estudantes de Direito, assistentes sociais, à família e a todos os interessados em afastar viciados do mundo das drogas. A presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargadora Zelite Andrade Carneiro, será uma das palestrantes, com o tema a despenalização do consumo de entorpecentes, prevista pela Lei 11.343/2006, e questionará a descriminalização das drogas leves.
 
Um dos coordenadores da campanha, Carlos Roberto Rosa Burck, juiz de direito da Comarca de Presidente Médici, comemorou o apoio dado pela comunidade ao projeto e o engajamento de lideranças comunitárias e empresariais, além de instituições identificadas com a cidadania como a OAB-RO, que já manifestou sua adesão. No dia anterior ao evento, uma carreata marcará a adesão da comunidade à iniciativa.
 
"O crack, ou pedra, como é chamada em Rondônia, trouxe um cenário novo e assustador para o uso e o tráfico de entorpecentes", lamentou o magistrado. Esse entorpecente é uma droga extremamente viciante e barata, que alicia pessoas de oito a 80 anos. O usuário precisa da "pedra" em espaços de tempo cada vez menores. "Por isso é que acabam se criando comunidades de viciados, alijados de tudo, que vivem para usá-la como se nada mais existisse", explica o juiz Carlos Burck, que afirmou que o consumo do crack tem adeptos em todas as classes sociais.
 
Ainda segundo o magistrado, por mais que fique claro que a sociedade está perdendo a guerra para a tráfico, é preciso sensibilidade para o aumento da violência praticada pelos usuários. "O Estado, nossos representantes políticos e autoridades estão inertes, atônitos. "Precisamos conhecer mais esta chaga, debatermos de forma corajosa, empurrarmos o poder público para uma estratégia mais inteligente". O objetivo do seminário é fazer essa discussão aqui em Rondônia.
 

A participação é gratuita, entretanto a inscrição deve ser feitas até o dia 27 pelo telefone (69) 3471-1445, Ramal 8. As vagas são limitas e procura é grande, segundo garante Rozicler Silva, administradora do Fórum, a quem devem ser dirigidas as inscrições.

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