Casa corre risco de desabamento por causa de empreendimento imobiliário no bairro Liberdade – Confira fotos

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Foto: Divulgação

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Na manhã desta segunda-feira (20) Willian Carvalho, morador da rua Guanabara, entre as avenidas Abunã e Calama, bairro Liberdade, zona Norte de Porto Velho, solicitou a presença de um fiscal da Prefeitura de Porto Velho para que ele verificasse com o engenheiro responsável pela obra do condomínio residencial da GM Engenharia, que está sendo construído  ao lado de sua casa, sobre problemas que estão ocorrendo no seu interior, como fissuras, rachaduras  e entupimento do sistema hidráulico. O morador aponta que essas deformações surgiram há mais de 40 dias, desde que as obras do edifício tiveram início e a empresa responsável se quer se pronunciou com o morador.
De acordo com Willian parte do solo da sua casa foi retirado por uma retro escavadeira e a qualquer momento pode desabar. O que, inclusive, o motivou, por precaução, retirar os móveis que ficavam na parede ao lado da construção a parede comprometida com rachaduras não desabe.
PROBLEMAS
Entre os inúmeros problemas encontrados na residência estão: deformações e rachaduras nas paredes internas da garagem, afundamento de piso desta e de toda a cozinha, fissuras na piscina, desnivelamento de armários fixados na parede, tubulação de pias, tanques, chuveiros e até a sala principal da residência tem fortes indícios de comprometimento estrutural por mais de 60% do imóvel.
De acordo com o morador, desde o princípio ele já havia reclamado com funcionários da GM ENGENHARIA, que no início do problema visitaram, fotografaram, porém nada de prático fizeram para saná-lo, que só se agrava semana após semana.

Willian disse que finalmente, após acionar assessoria jurídica e visitarem o local, operários se mobilizaram para cobrir o problema com madeira (confira na sequência de fotos abaixo) além de que, foram impedidos pela GM de fotografarem, e adentrarem - ainda que acompanhados por fiscais da prefeitura.

Somente na terceira tentativa o morador e o fiscal da Prefeitura foram recebidos por engenheiros da GM ENGENHARIA, que atribuíram todo o problema a infiltração de uma tubulação antiga.
“Totalmente sem fundamento, pois a casa foi entregue em perfeitas condições, pois fora reformada e vistoriada a pouco mais de três meses”, avaliou Willian. 

FISCALIZAÇÃO
O fiscal da SEMFAZ (Secretaria Municipal da Fazenda), identificado pela reportagem como Enio Tejas, foi o terceiro fiscal que compareceu ao local nesta manhã de segunda-feira (20) para verificar a situação. Porém, segundo Willian, os operários recebem ordens superiores para não deixar ninguém entrar no empreendimento imobiliário o que dificulta a fiscalização na área comprometida, ao lado de sua residência.
No entanto, Tejas conseguiu adentrar no canteiro de obras do empreendimento e verificou a procedência da denúncia, não descartando a hipótese da obra ser embargada pela Prefeitura, pois, segundo ele, ainda na tarde desta segunda-feira (20) serão enviados ao local dois fiscais do município que devem analisar toda a situação e encaminhar o processo para a Defesa Civil da capital. O engenheiro responsável pelo empreendimento, Heruz Manfroi Toledo, compareceu ao local e conversou com as partes envolvidas no caso e disse, segundo o fiscal Tejas e o morador Willian que se algo acontecer à residência a empresa irá ressarcir o prejuízo devido.
DENÚNCIA NO CORPO DE BOMBEIROS
Willian já chegou a fazer denúncia no Corpo de Bombeiros da capital, mas foi informado que deveria fazer antes um requerimento, depois pagar uma taxa de R$ 60,00 (sessenta reais) e para finalizar o denunciante (no caso Willian) deveria esperar a vistoria, pois essa ainda seria agendada.
“As autoridades responsáveis pela fiscalização de obras do município esperam cair na cabeça das pessoas para depois fazer alguma coisa. Há seis meses o telhado do Corpo de Bombeiros estava caindo na cabeça dos soldados do fogo na capital e agora isso. Só pode ser brincadeira!”, disse revoltado Willian.
A reportagem do Rondoniaovivo.com foi até a residência e constatou a denúncia do morador Willian, que chegou em Porto Velho há três meses e alugou a casa de uma imobiliária local e não havia qualquer sinal de deformidade.

CONFIRA FOTOS:

 

 

 

 

 

 

 

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