Porta giratória - segurança ou humilhação? - Por Suely David

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Foto: Divulgação

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A simples tarefa de ir a uma agência bancária para resolver problemas financeiros pode se tornar um grande pesadelo para o cidadão. As agências bancárias em via de regra possuem um mecanismo de segurança, que a cada dia expõe o consumidor a uma condição vexatória. É a denominada porta giratória bancária, no qual a pessoa é submetida a constrangimentos em público, sendo obrigado a curvar-se perante um agente ou funcionário, que desconfia da aparência ou da raça do consumidor, obrigando-o a exibir os seus pertences pessoais, sob pena de não permitir a entrada na agência.

No final do expediente, desta sexta-feira (24), faltando apenas 20 minutos para encerrar o atendimento ao público, fui até a agência do Banco do Brasil de Ariquemes para desbloquear minha senha, mas o que parecia ser fácil se tornou um inferno.

Ao tentar passar pela porta automática, na primeira vez ela travou, tirei um  gravador da bolsa e coloquei dentro da caixa. Pacientemente tentei pela segunda vez, ela travou novamente. Tirei tudo que tinha dentro da bolsa, até experimentei  encaixa-la na caixa, mas não coube, então tentei passar pela bendita porta giratória pela terceira vez e novamente fui barrada.

Não agüentei! A paciência esgotou. Expliquei ao segurança que aquela situação expõe o cidadão ao vexame, constrangendo em razão da prática abusiva. O segurança simplesmente esclareceu que a porta estava fazendo seu trabalho. Em virtude da atual  declaração, ressaltei  que não tinha mais nenhum objeto metálico na minha bolsa, abri a bendita bolsa e mostrei o conteúdo, mesmo assim ele pediu que eu a mostrasse para o servidor do Banco, que estava ao lado fazendo atendimento a uma fila com mais de 15 pessoas.

Mesmo irritada, fui humilde, e mostrei a danada da bolsa para o bancário, e ficou comprovado que não tinha arma de fogo, nem inocentes moedinhas, até porque eu estava como cliente daquele banco, para desbloquear minha senha, tirar dinheiro e assim pagar as contas.

Acreditem se quiser, ainda assim, a porta automática não destravou e novamente eu fiquei com aquela cara que vocês já sabem qual é. Não adiantou de nada todo meu esforço para entrar no banco. Continuando o bloqueio, peguei meus pertences dentro da caixinha, coloquei em minha linda bolsa, resmunguei com o segurança e fui embora humilhada e impotente perante aquela situação.

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