Curso de Eletricista aplicado em penitenciária da capital vai gerar emprego e renda para apenados
Foto: Divulgação
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O curso de qualificação profissional é uma parceria entre o Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes).
Com uma carga horária de 250 horas, instrutores do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio do Estado de Rondônia (Sitracom), responsáveis pela execução do projeto, ensinaram teoria e prática sobre sistemas de baixa tensão monofásico, bifásico e trifásico. “Foram 160 horas só de atividades práticas, estando eles aptos para trabalharem em qualquer obra da construção civil que envolvia projetos contendo esses sistemas”, confirmou o professor do Sitracom, Carlindo Saavedra, que destacou também a determinação dos alunos no aprendizado e a satisfatória troca de experiências.
Preso há oito meses por tráfico de drogas, Francisco Clidomar (19) fez um depoimento emocionado do primeiro curso que participou dentro de um presídio. “Agarrei com unhas e dentes já que era tudo que queria fazer. Meu irmão atua na área e me incentivou muito. Foi um objetivo que consegui. Sei que mais pra frente vai me ajudar, pois vai me impedir de correr atrás do dinheiro fácil”, declarou.
O secretário de Justiça de Rondônia, Gilvan Ferro, afirmou que estes e outros trabalhos que visam a reintegração do preso à sociedade serão intensificados pelo governo estadual. “Essa é uma das prioridades da política prisional do governador Ivo Cassol ao longo do mandato. Vamos buscar cada vez mais alternativas, parcerias e fomentar as atividades de reinserção social para criar condições de recuperação do apenado”, destacou.
A assessora de Reinserção Social da Sejus, Silvana Fagundes, afirmou que o curso promovido vai proporcionar boas oportunidades para os reeducandos. “Estamos vivendo um momento de alta na construção civil em todo o Estado, principalmente na capital. Esse tipo de profissional tem colocação certa no mercado de trabalho”, disse.
Para Raimunda dos Santos, coordenadora de Qualificação da Sedes, a capacitação vai ajudá-los mesmo que não sejam contratados por uma empresa. Segundo ela, a profissão gera trabalho e renda, mesmo para quem desejar atuar como profissional liberal.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!