Greve à Vista - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Servidores da saúde estadual ameaçam cruzar os braços, caso o governo se recuse a implantar a tabela salarial apresentada pelo sindicato da categoria, durante reunião com representantes do Poder Executivo. Já disse (e repito) que pagar bem aos que prestam serviços à máquina burocrática não constitui gesto de benevolência por parte de nenhum dirigente público.

O servidor, independente da instituição para a qual presta serviço, precisa ser bem pago. Essa é uma condição indispensável à boa prestação das tarefas, que a sociedade tem o direito de reclamar do poder público. Isso não significa, contudo, que bons salários assegurem a qualidade dos serviços. Até porque, condição indispensável, não é condição suficiente.

Há, evidentemente, vários mecanismos que influenciam na dedicação e no empenho com que os funcionários se comportam no exercício de suas atribuições. Mas não se tem dúvida de que um salário condizente e boas condições de trabalho estimulam qualquer pessoa. Entretanto, não são apenas os servidores da saúde estadual que atravessam dias difíceis. Segundo informações, há funcionários da prefeitura municipal de Porto Velho que ainda recebem complementação salarial.

Verdadeiramente, a administração Sobrinho resolveu transformar o servidor público em bode expiatório, o grande responsável pelas mazelas que corroem as combalidas estruturas de seu governo. E de pensar que, em passado não muito distante, o servidor era dito como bandeira de luta pelo petismo. Hoje, não passa de peça de reposição de uma engrenagem carcomida pela incompetência e outros vícios condenáveis, já de conhecimento público.

A maioria dos servidores municipais já nem lembra mais quando foi o último aumento de salário dado pela administração Sobrinho. Nem poderia. O valor foi tão irrisório, que, antes de chegar o final do mês, já havia evaporado do contracheque. Até a diferença do qüinqüênio, que a Justiça mandou pagar, vem sendo empurrado com a barriga pelo secretário municipal de administração, Joelcimar Sampaio. Por conta disso, houve, inclusive, quem o acionasse, judicialmente.

Mas o petismo é assim mesmo. Só enxerga os defeitos dos adversários. “Os companheiros” são ágeis no gatilho quando se trata de apontar o dedo na direção dos outros, mas lerdos, como uma tartaruga, quando o negócio é cortar na própria carne. Oxalá, os servidores da saúde consigam sensibilizar as autoridades estaduais, sem precisar paralisar suas atividades, o que seria extremamente penoso para a população, principalmente para quem não tem um plano de saúde e depende dos serviços prestados pela rede pública.

Quanto aos colegas municipais, o jeito é rezar e pedir a Deus para que o prefeito pare de inchar a folha de pagamento com a criação de cargos comissionados e funções de confiança, para acomodar “companheiros” desempregados. Só assim, sobrarão alguns caraminguás para ele negociar com a categoria na data-base.

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