Material arqueológico de RO vai para o Rio Grande do Sul

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Foto: Divulgação

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O Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul (Marsul), fechado para visitações devido a sérios problemas na estrutura, agora é administrado pela prefeitura. O ato de transferência da gestão administrativa ocorreu na sexta-feira. Em julho de 2008, a Secretaria Estadual de Cultura revelou ao Jornal NH que o espaço seria anexado ao Museu Antropológico, em Porto Alegre. Desde então, um grupo de estudantes e pessoas ligadas a entidades culturais mobilizaram-se para evitar a mudança à Capital. Ontem, foi iniciada a limpeza. A abertura para visitação, no entanto, ainda não tem data prevista.


Atualmente o acervo do Marsul é composto por material arqueológico proveniente do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. Além disso, conta também com uma coleção de fragmentos cerâmicos da fase Marajoara e coleção de fragmentos cerâmicos de Santarém, doação do Museu Paraense Emílio Göeldi. Coleções de material arqueológico do Peru e do México, artefatos dos índios Nhambikuara (Mato Grosso) e material arqueológico das Missões completam as obras. De acordo com o prefeito Délcio Hugentobler, o projeto de lei que autoriza o município a administrar o museu com parceria do governo Estadual foi encaminhado à Câmara de Vereadores.

Recuperação do acervo e da estrutura

De acordo com o diretor municipal de Museus, Paulo Silva, a administração tem como meta desenvolver um trabalho de recuperação do acervo e da estrutura. "O primeiro passo foi dado. O local está muito danificado. Temos problemas elétricos, hidráulicos, com cupins", disse. "A ideia é tornar a área do Quilômetro Quatro em um ponto turístico’’. Na opinião de Maria Bernadete, 34 anos, o Marsul é um ponto turístico que deve ser valorizado. "Quando a gente passa e vê o prédio abandonado dá uma tristeza, mas agora temos a esperança de ver o local funcionando".

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