PIONEIRISMO - Rondônia é privilegiada com única fábrica de metalurgia e mecânica pesada da região

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Foto: Divulgação

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O gerente da IMMA Gustavo Almeida mostra parte do futuro galpão
Está previsto para o mês de junho deste ano o início das atividades em caráter pré-operacional da primeira fabricante de bens de capital da região Amazônica. Quando estiver totalmente operacional, a IMMA (Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia ) deve geral cerca de 300 empregos diretos e no mínimo mais 1000 empregos indiretos. Um aquecimento considerável na economia de Porto Velho, além de contribuir para o novo cenário da economia local: o da industrialização. A previsão dos membros do conselho consultivo da empresa é que no mês de dezembro a fábrica esteja 100% em funcionamento.
 
A IMMA é uma empresa genuinamente rondoniense que surgiu da união de duas gigantes multinacionais: a Alstom (líder global em equipamentos e serviços para geração de energia e transporte ferroviário) e a centenária Bardella ( líder no fornecimento de equipamentos para os setores industriais de Metalurgia, Energia, Petróleo, Gás, Movimentação de Materiais, Service, Aços Trefilados e Aços Laminados).
 
A construção da fábrica orçada na casa dos R$ 90 milhões, está com várias frentes de trabalho, entre elas a terraplanajem e concretagem do prédio principal ( que inclui o galpão e a sede administrativa), refeitório, banheiros e vestiário. Nos dias de pico, o canteiro chega a registrar cerca de 150 pessoas trabalhando em ritmo acelerado.

Porque Rondônia

Roberto Stefaneli(esquerda), Gustavo Almeida(centro) e Jell Andrade(direita)

O estado de Rondônia foi escolhido não só pelo potencial hidrográfico com a construção das duas usinas do Madeira, mas também pela sua posição geográfica estratégica, uma vez é região de fronteira com outros estados da Amazônia que ainda têm uma BIOS inexplorada o que gera expectativas de novos investimentos na região; o acesso ao Atlântico e futuramente a saída para o Pacífico o que vai facilitar a exportação de peças para outros continentes e também pelas perspectivas de hidroelétricas na Bolívia (país com um grande potencial hidrográfico), e outros países que compõem a região Amazônica.
 
As informações foram concedidas por membros do conselho consultivo da IMMA durante entrevista coletiva concedida a imprensa na tarde desta quarta-feira(18) por Roberto Stefaneli, representando a Bardella,  Jell Andrade, representando a Alstom  e Gustavo Almeida, gerente da IMMA.
 
A fábrica
 
A fábrica terá capacidade para produzir 12 mil toneladas por ano
Com 253 mil m² de área total construída, deste total 32 mil m²  estão destinados a área de produção que inclui máquinas de corte, calderaria, usinagem, jato e pintura;  22 mil m² de área administrativa e capacidade para produzir 12 mil toneladas por ano, “a empresa estará preparada não só para fornecer equipamentos para as duas hidrelétricas do Maideira, como as comportas, mas também apoio industrial com maquinário pesado para as duas usinas, eventuais PCH’s ( Pequenas Centrais Hidrelétricas), usinas termoelétricas, etc”, declarou Andrade.
 
A IMMA também estará apta a fornecer qualquer produto metal mecânico como barcaças, pontes rolantes, pórticos rolantes, tubos, eclusas, dentre outros equipamentos hidromecânicos e de levantamento para projetos de hidreletricidade.
 
 “Quando sair daqui (fábrica) a primeira comporta, a cidade será digna de um evento que jamais será esquecido pela população”, falou bastante entusiasmado Andrade.

 

Capacitação profissional

 
Um dos grandes desafios para a IMMA, desde o início foi a questão da qualificação profissional em Rondônia. “Surgiu então no mês de julho de 2008 o Projeto Guaporé. O objetivo era capacitar pessoas no nosso seguimento que abriria portas não só aqui em Rondônia, mas também nas regiões Sul e Sudeste”, declarou Gustavo Almeida.
 
Com 400 horas de duração, o projeto já formou 220 profissionar em janeiro deste ano. Deste total 120 foram aproveitados pela IMMA e cerca de 80 estão ativos nas usina metal mecânico no Sesi.
 
Para obter uma melhor capacitação dos profissionais, neste  mês de março 40 profissionais da IMMA, formados pelo projeto Guaporé, farão treinamento na Bardella e na Austim, em São Paulo.
 
Serão 90 dias de treinamento e estas pessoas, ao retornarem “serão multiplicadores de conhecimento em nossa fábrica”, garantiu Almeida.
 
 
Projeto Guaporé
 
Dando continuidade ao projeto que beneficia a população rondoniense conquistar uma nova profissão, possivelmente no mês de março a IMMA em parceria como Senai devem lançar a segunda turma para o Projeto Guaporé. Desta vez a IMMA pretende entregar ao mercado de trabalho 300 profissionais possivelmente no mês de novembro.
 

“Tão logo o projeto seja lançado, comunicaremos à sociedade e a seleção será feita pelo Senai. Para se inscrever a pessoa interessada tem que ser maior de 18 anos (ambos os sexos) e ter boa vontade”, declarou Almeida.

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