Governador e ex-ministro falam aos secretários do estado medidas para atenuar a crise

Da Redação

09 de Fevereiro de 2009 às 17:30

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Governador e ex-ministro falam aos secretários do estado medidas para atenuar a crise

Foto: Divulgação

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Com a presença de praticamente todos os secretários de estado, diretores e superintendentes de autarquias e empresas, presidentes dos poderes e deputados, o governador Ivo Cassol recepcionou o ex-ministro de Planejamento, Paulo Haddad, na tarde desta segunda-feira (9), no auditório do Ministério Público, em Porto Velho.

O governador deu as boas vindas ao ex-ministro e passou-lhe a palavra, para discorrer sobre o momento que o mundo está passando e os reflexos que a crise mundial trarão para o estado de Rondônia. Durante sua explanação, Haddad explicou como a crise estourou nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo, atingindo todos os países devido à globalização da economia. Mas deixou claro que alguns países, e entre eles alguns estados, sentirão menos os efeitos da crise sobre sua economia. “Rondônia é um estado privilegiado, diversificou a economia, estruturou suas estradas para escoar a economia, e ainda por cima está recebendo as duas maiores obras do país, que são as usinas do rio Madeira e as obras de água e esgoto da capital, e tudo isso vai ajudar a amenizar os efeitos da crise no estado”, afirmou.

Ao fazer uso da palavra, o governador Ivo Cassol fez um rápido balanço da situação financeira do estado, que atravessa uma ótima fase graças aos investimentos do passado, mas o momento é de precaver para os tempos difíceis que virão. “Nós vamos cortar na carne para não passar dificuldades no futuro, vamos economizar com diárias, suprimentos, combustível, telefone, passagens, papel, caneta e até no copo descartável e tudo mais que for possível em pelo menos 50% em relação ao ano passado”, determinou aos secretários e diretores presentes.

Os investimentos e obras do Governo do Estado continuam: a construção do Centro Político Administrativo – C.P.A., do Teatro da Capital, água e esgoto em Porto Velho, Jaru, Ariquemes e Ji-Paraná, e o Anel Viário de Ji-Paraná, que foi enviado para licitação nesta segunda-feira, e não sofrerão alterações. “Estas obras não afetarão o caixa do Governo do Estado, estavam previstas e o dinheiro está em caixa”, afirmou Cassol, “mas isso não quer dizer que vamos gastar à vontade, pelo contrário, temos que ter responsabilidade”, disse.

O governador aproveitou a presença da desembargadora Zelite Carneiro, presidente do Tribunal de Justiça, do procurador geral do Ministério Público, Abdiel Ramos, conselheiros do Tribunal de Contas e diversos deputados estaduais para elogiar e parabenizar os poderes por terem economizado e gasto em 2008 abaixo do que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Todos nós ganhamos com a economia que os senhores fizeram, o povo de Rondônia é grato e eu sou o porta voz desta gratidão, todos os poderes estão todos de parabéns”, disse ao encerrar.

Após a reunião o governador embarcou para Brasília, onde reúne-se com os ministros do Transporte, Meio-Ambiente e Relações Institucionais para tratar da liberação de emendas, obras rodoviárias e a questão da compensação ambiental no estado com a construção das usinas do Madeira para que seja possível a finalização do Hospital de Cacoal.

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