No final da tarde desta quarta-feira (4), o governador Ivo Cassol recebeu a visita do presidente da Yamaha do Brasil, o japonês Yutaka Kume, acompanhado do empresário André Hicague, que detém a concessão da revenda Yamaha da capital, do empresário Roberto Gustmarcher e do secretário de Finanças, José Genaro.
Embora a fábrica esteja instalada em Manaus, esta foi a primeira vez que um presidente da Yamaha visitou o estado, e fez questão de vir conhecer pessoalmente o governador do estado, uma vez que o mercado de Rondônia tem se mostrado atípico em relação aos demais estados, por apresentar pequena variação no volume de vendas dos produtos da marca.
Com a crise mundial a fábrica de Manaus foi obrigada a reduzir a produção em 70% e dar mais um dia de folga aos funcionários – atualmente não tem expediente às segundas-feiras. Para se ter uma idéia, a capacidade da fábrica é de 35.000 motos por mês, e hoje está produzindo cerca de 10.000. “Investimos muito no aumento da produção no ano passado, crescemos 30%, mas agora estamos sentindo o efeito da crise e foi preciso reduzir nosso ritmo de trabalho”, explicou Yutaka.
O governador impressionou o presidente da empresa ao falar dos números do crescimento do estado nos últimos anos, bem acima da média nacional, explicando que os incentivos que o Governo do Estado oferece para instalação de empresas tem atraído investidores de todas as partes do país nos mais variados setores, especialmente no agro negócio. “É importante planejar com antecedência, nós já estamos nos preparando para os tempos difíceis que virão com austeridade e seriedade no trato das finanças do estado”, disse Cassol durante a conversa.
Ao se despedirem o presidente da Yamaha convidou o governador e o secretário Genaro à conhecerem a fábrica em Manaus, convite que foi aceito pelo governador Cassol, que retribuiu a gentileza convidando o presidente e seu acompanhante para conhecerem as belezas do Vale do Guaporé e praticarem a pesca esportiva – Yutake confessou que pescava sempre que podia quando morava no Japão, mas agora não é mais possível devido aos compromissos profissionais.