Consórcio Integração Norte leva dois lotes das linhas de transmissão das usinas do Madeira

Da Redação

26 de Novembro de 2008 às 10:04

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Consórcio Integração Norte leva dois lotes das linhas de transmissão das usinas do Madeira

Foto: Divulgação

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O consórcio Integração Norte Brasil, formado por Eletronorte, Eletrosul, Abengoa Brasil e Andrade Gutierrez Participações, venceu a disputa para os lote A e C das linhas de transmissão das usinas do rio Madeira no leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica.O consócio foi o único a apresentar proposta para estes lotes.

No Lote A, a proposta vencedora de receita anual permitida máxima de R$ 44,751 milhões, sem deságio, que engloba uma subestação, duas estações conversoras e uma linha de transmissão em Rondônia.

No lote C, o consórcio Integração deu lance único oferecendo uma receita anual de R$ 144,754 milhões - deságio de 10% em relação à receita máxima fixada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de R$ 160,8 milhões. O lote engloba uma estação retificadora em Rondônia e uma estação inversora em São Paulo, que devem entrar em operação comercial daqui a 38 meses.

Já no lote F, que compreende uma estação retificadora em Rondônia e uma estação inversora em São Paulo, que devem entrar em operação comercial daqui a 50 meses foi arrematado pelo Consórcio Madeira Transmissão .

O lote foi arrematado com uma oferta de receita anual de R$ 151,788 milhões, o que significou um deságio de 9,99% em relação ao fixado pela Aneel, de R$ 168,6 milhões.

O Consórcio é liderado pela Cteep, com 51% e integrado também por Furnas (24,5%) e Chesf (24,5%).

Tecnologia

A tecnologia de corrente contínua foi escolhida como a que será usada nas linhas de transmissão das usinas no rio Madeira. A escolha aconteceu quando não foram entregues propostas para a construção de linhas híbridas (que utilizam corrente contínua e corrente alternada) para o lote B do pacote que está sendo leiloado na Bolsa de Valores do Rio.

Para ser vitoriosa, a tecnologia teria que ser utilizada em todos os sete lotes. Como não houve proposta para a corrente híbrida no lote B, que engloba duas linhas de transmissão nos estados de Mato Grosso e Goiás, a tecnologia foi descartada.

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