Notícias da Região Norte - Acre, Amazonas e Roraima
Foto: Divulgação
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ACRE
Família de vítima quer Darli na cadeia
Se depender da família de Francisca Wanderléia Martins da Silva (38), o fazendeiro Darli Alves da Silva (72) deverá voltar para a cadeia. Ela foi assassinada no final de semana com um tiro de espingarda na cabeça, disparado por José Góes Neto da Silva, o Zezinho (18), filho mais jovem de Darli (72).
O mandante da morte do líder seringueiro Chico Mendes é, segundo a família da vítima, é quem mandou matar Francisca Wanderléia na tarde de domingo, na Fazenda Paraná, a 25 quilômetros de Xapuri.
Manoel Martins da Silva, um dos irmãos de Francisca Wanderléia, disse à imprensa que ela era ameaçada por Darli há um tempo, porque ele não aceitava a separação. Na última vez que foi ao encontro de Darli, Wanderléia, que era mãe de dois filhos menores de outro casamento, afirmou que temia morrer.
Darli teria instigado o filho mais novo a matá-la, o que foi feito no domingo, na varanda da sede da Fazenda Paraná. Ela estava deitada numa rede quando foi executada por um tiro na cabeça.
José Góes, o Zezinho, que foi preso no bairro João Eduardo na noite de domingo quando se preparava para fugir, disse em depoimento que matou a madrasta pelo fato de não gostar dela e por perceber que ela não gostava do pai. “Ela vivia com ele por dinheiro”, disse o jovem.
CULPADO?
Em conversa com A TRIBUNA na tarde de ontem, o delegado Mardílson Vitorino Siqueira disse não ter dúvida da autoria do crime e que o fazendeiro Darli Alves da Silva não participou. “Tudo já foi apurado minuciosamente e tenho plena convicção de que o Darli não tem nada a ver com o crime”, assegurou.
AMAZONAS
Mais de mil candidatos não compareceram ao exame da Unifap
A Universidade Federal do Amapá (Unifap) divulgou nesta terça-feira (18), os números do vestibular 2008, realizado no último domingo (16). Conforme a instituição, dos 13 mil inscritos no processo seletivo, 10 mil candidatos fizeram a prova e 1.154 não compareceram, o que representa uma abstenção de aproximadamente 10% dos inscritos.
O resultado do vestibular da 1ª fase será divulgado no próximo dia 28 de novembro. As provas da 2ª fase serão realizadas no dia 14 de dezembro. A instituição prevê o resultado final para o dia 19 de janeiro de 2009. Os aprovados devem começar a estudar em fevereiro de 2009.
- O vestibular foi tranqüilo, mas o número de estudantes que não compareceram ao exame e que tiveram a inscrição paga pelo poder público foi muito alto, isso nos chamou atenção - afirmou a pró-reitora de graduação da Unifap, Eliana Superti.
RORAIMA
A equipe de agentes da Polinter (Polícia Interestadual) esteve ontem na API (Academia de Polícia Integrada) para dar cumprimento a um mandado de prisão de sentença condenatória contra o major da Polícia Militar Raimundo Ferreira Gomes, 43, que se encontra preso desde junho por prática de pedofilia - ato sexual praticado com crianças -, ocasião em que foi preso junto com outras pessoas, entre elas o então procurador do Estado, Luciano Queiroz, durante a “Operação Arcanjo” desencadeada pela Polícia Federal. Raimundo Gomes foi condenado a uma pena de 21 anos e seis meses de prisão em outro processo, num caso ocorrido em Caracaraí. Ele é acusado de constranger alguém mediante violência, grave ameaça ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal e violência presumida por a vítima ser menor de 14 anos, com base no Código Penal Brasileiro. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Marcelo Mazur, da Comarca do Município de Caracaraí, onde o processo tramita desde 2004. Ao receber a notícia da decretação da sentença de condenação, o major tratou com indiferença e comentou que estava sendo vítima de perseguição de outro juiz, porém não se recusou a assinar o documento dando ciência à determinação judicial. No mandado de prisão, o juiz determina que o major seja encaminhado ao estabelecimento prisional, no entanto, ele permanecerá recolhido a uma sala da Academia, mesmo local onde também se encontra preso o ex-procurador Luciano Queiroz. A Folha tentou falar com o advogado Clodoci Amaral, que atua na defesa do major, através do seu celular, mas ele não atendeu o telefone. No mês passado, o major foi julgado por um conselho da Polícia Militar e considerado incapaz de permanecer na ativa. A decisão seguiu para o governador José de Anchieta (PSDB), que acolheu a decisão e encaminhou ao Tribunal de Justiça que vai dar o veredicto final quanto à permanência ou não de Raimundo Gomes nos quadros da corporação militar. Em julgamento ético e não-criminal, o relatório do conselho processante considerou o militar culpado por estupro, presunção da inocência, atentado violento ao pudor e corrupção de menores, conforme inquérito policial federal e denúncia do Ministério Público Estadual.
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