Sindsef promove debate com dirigentes da Funasa e servidores sobre extinção dos direitos dos trabalhadores
Foto: Divulgação
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Nesta sexta-feira (03), durante todo o dia, no auditório da FUNASA em Porto Velho, aconteceu um grande debate com os servidores da capital e interior e os representantes da instituição de Rondônia e do país com o Diretor de Administração e Finanças, Williames Pimentel, o representante da CONDSEF, Gilberto Jorge, o presidente do SINDSEF, Herclus Coelho e o Diretor Jurídico da entidade, Daniel Pereira.
A grande preocupação dos servidores é com relação à extinção do órgão, conforme tramita um Projeto de Lei no Congresso Nacional. Segundo Pimentel, ainda precisa passar em várias comissões na Câmara e no Senado para que isso ocorra. Na verdade, salientou, não existe escrito em lugar algum a palavra extinção. O que existe é a desvinculação do cuidado com a saúde indígena, criando-se a partir disso uma nova secretaria federal.
O sindicalista Daniel Pereira ressaltou na reunião que o governo federal prejudica muitos servidores sob o pretexto de desvio de função, quando na verdade é o servidor que é utilizado pelo Estado de forma indevida e nada ganha por isso. “Quem provoca o desvio de função é o patrão, que é o governo”, frisou. Segundo ele, muitas ações judiciais estão sendo estudadas para restabelecer os direitos desses servidores que foram prejudicados.
O presidente do SINDSEF, Herclus Coelho, em seu pronunciamento, demonstrou uma grande preocupação pelos companheiros que utilizam veneno em suas atividades, sem qualquer proteção e acompanhamento. Para tanto, junto com Daniel Pereira, protocolizou um documento no Ministério Público do Trabalho, solicitando providências no sentido de coibir essas ações prejudiciais por parte do governo e ainda o acompanhamento para os casos graves, onde vários servidores contraíram doenças em virtude de terem trabalhado sem o cuidado que a profissão requer, por falta de apoio logístico.
Os servidores participantes tiveram a oportunidade de questionar os representantes direcionando suas perguntas para quem desejasse. Vários deles apresentaram suas dúvidas e encaminharam as soluções para que sejam analisadas, como foi o caso de um “piloto de voadeira” que se sentiu prejudicado por uma das Medidas Provisórias que não contemplou a sua profissão. Prontamente, Pimentel disse que além do servidor ter razão, levará o caso para a presidência da Funasa para que reveja juntamente com o Ministério do Planejamento o que poderá ser feito por esses importantes profissionais. Herclus disse em seu discurso que pelo fato de morarmos na Amazônia, essa atividade profissional tem que ser comparada com a de um motorista, porque aqui as nossas estradas são os rios, frisou.
Depois de muita discussão e encaminhamentos, foi servido um almoço aos presentes, que vieram de várias partes do Estado de Rondônia. Para os participantes, o encontro foi proveitoso porque dirimiu várias dúvidas sobre a entidade que trabalham.
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