Teve início na última segunda-feira (24), em Porto Velho, uma série especial de cursos de capacitação de mão-de-obra para um novo mercado de trabalho que surgirá a partir da demanda gerada pela construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio Jirau, no rio Madeira.
Os cursos, que vão até a próxima sexta-feira (30), são realizados pelo Sebrae como alternativa de investimento a novos potenciais de trabalhadores, com um total de 100 horas-aula.
Com turmas nos turnos da manhã, tarde e noite, os cursos Aprendendo a vender seu talento (elaboração de currículo e participação em entrevistas), relações humanas e marketing pessoal, atendimento ao cliente, técnicas para negociação, de vendas e empreendedorismo, reúne cerca de 30 pessoas por grupo.
Os cursos vão das 8h às 12h, das 14h às 18h e das 19h às 23h, são ministrados pelos instrutores Maria Aparecida de Almeida, Cristiane de Farias, Eva Freitas, Francisco Julio, Marasella Del Carmen e José Roberto Pereira Bueno.
Depois de concluírem os cursos, os participantes recebem certificado com validade em todo o território nacional, além de estarem aptos a trabalhas em empresas que seguramente abrirão novas lojas em Porto Velho, além de novos empreendimentos a exigir mão-de-obra qualificada.
A iniciativa do Sebrae é contribuir com as instituições de fomento ao desenvolvimento empresarial e econômico de Rondônia, principalmente com o volume de empreendimentos que surgirão com a construção das hidrelétricas do rio Madeira e dos shopping centers já em andamento.
Érica Vanessa Amorim Saraiva é uma das participantes dessa capacitação. Integra a turma “Aprendendo a vender seu talento”. De acordo com ela, “a segurança de um trabalho pode estar na elaboração de um currículo – e aqui aprendemos, dinamicamente, como elaborar adequadamente para cada oportunidade, além de como vencer a timidez, a tomar iniciativas”. Ela fez cursos de secretariado e relações humanas pelo Sebrae.
As obras de infraestrutura (hidrelétricas) estão dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo federal e surgem como alternativa para evitar que ocorra um colapso energético.