Depois de intensa negociações entre a direção do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sinjur) e os parlamentares, o projeto de reposição salarial dos servidores foi lido da sessão de ontem (01) e enviado às comissões de Constituição e Justiça e de Finanças. A direção do Sinjur disse que isto só foi possível graças à união da categoria, que se dispôs a entrar em greve para conseguir que suas reivindicações fossem atendidas.
O presidente do Sinjur, Israel Borges, está confiante de que o projeto seja aprovado ainda este mês. A reposição é de 3,42%- percentual mais elevado do que o de São Paulo, que foi de 3,12%. Até o momento, apenas os servidores do Judiciário conseguiram reposição salarial.
O presidente do Sinjur destacou que o presidente da Casa de Leis, Neodi Oliveira, cumpriu com o compromisso assumido para com os servidores do Tribunal." Agora, vamos continuar acompanhando andamento do projeto junto às comissões para agilizar os trabalhos", disse. Além da reposição, a categoria também conseguiu que auxílio-alimentação fosse reajustado.
Já o Ministério Público, Tribunal de Contas e Assembléia informaram que não reajustarão o salário dos seus servidores este ano.No Executivo, os trabalhadores ainda lutam por reajuste entre 10% a 12%. Alguns sindicalistas, no entanto, já estão dando como certa a derrota diante da forma como o governador Ivo Cassol vem conduzindo as negociações.De todos as entidades sindicais que representam os servidores do Executivo, o Sintero foi o único que decidiu partir para a greve para forçar o governo a atender as reivindicações.