Comitê Pró-Usina e empresas não comparecem em evento que discutiu hidrelétricas no auditório da Catedral

Comitê Pró-Usina e empresas não comparecem em evento que discutiu hidrelétricas no auditório da Catedral

Comitê Pró-Usina e empresas não comparecem em evento que discutiu hidrelétricas no auditório da Catedral

Foto: Divulgação

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Realizou-se ontem, 30, no auditório da Catedral Sagrado Coração de Jesus, o seminário “A Construção das hidrelétricas do rio Madeira: Impactos sociambientais e alternativas energética”, organizado pela secretaria da Regional Norte 1 do Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior-SN, reuniu mais de mil e quinhentas pessoas. No evento pretendia-se debater com aqueles que defendem a favor e com os contrários a construção das usinas, mas embora tenham sido convidados com antecedência, Furnas, Odebrecht e o Comitê Prró-Usinas, que defendem a posição a favor, não compareceram e não justificaram a ausência. Participaram do debate somente os que têm posição contrária, o professor da UNIR, Arthur Moret, coordenador do Instituto Madeira Vivo, o professor Luis Fernando Novoa coordenador do Fórum Independente Popular, e o senhor José Alves Pereira, ribeirinhos, representaram posições crontráias. Para o vice-presidente regional norte 1 do ANDES-SN, professor Adilson Siqueira que coordenador do seminário, diz que a ausência não justificada dos empreendedores e do Comitê Pró-Usinas, demonstra a falta de preparo tanto técnico, quanto político para discutir academicamente o assunto, pois no seminário reuniram-se as pessoas que conhecem profundamente a realidade Amazônia. A ausência dele demonstra que somente estão preocupados com o lucro e enfatiza “reunimos mais de mil e quinhentas pessoas, o maior evento do gênero, e eles se quer justificaram a sua ausência”. Para Adilson Siqueira “faz-se necessário discutir energia e suas fontes alternativas, fontes essas que possam garantir o presente e o futura da sociedade, mas, precisamos partir dos estudos já existentes. Não vamos aceitar projetos que venham de cima para baixo, sem discutir a verdadeira vocação da Amazônia”. E conclui dizendo “os governos tanto municipais, quanto estaduais e federal estão se querendo tapar o sol com a peneira, estão vinculando emprego a usinas. Queremos sim emprego e energia, até porque em Rondônia sobra energia e mesmo assim, falta emprego, em Porto Velho existe um déficit maior do que o prometido pelos empreendedores; compete os governos buscarem soluções e não agirem de forma demagógica e com população humilde”. Segundo o vice-presidente do ANDES-SN, a sociedade está se mobilizando, mas precisam avançar muito, os trabalhadores precisam se aglutinar em uma nova central que possa de fato representar a classe trabalhadora, destaca Siqueira.
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