A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público desagravar o Procurador da República Reginaldo Pereira Trindade, em face de matéria veiculada pela allTV Amazônia e reproduzida pelo site Rondoniagora.com, com o título “Procurador federal autorizou exploração ilegal de madeira para índios pagarem dívidas”.
A ANPR não reconhece, por falta de comprovação cabal, as declarações de servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai), que teriam sido registradas em cartório, a respeito de suposto acordo realizado em 2005, pelo citado Procurador da República, durante reunião com índios das etnias Cinta-Larga e Suruí, para permitir a exploração ilegal de madeira na área da reserva Roosevelt, em Rondônia.
A ANPR dá crédito integral às informações concedidas pelo Procurador da República Reginaldo Trindade, em entrevista coletiva à imprensa rondoniense, de que o acordo para exploração ilegal de madeira nunca existiu. Com base nesses dados, a Associação considera injustas e caluniosas as acusações contra o membro do Ministério Público Federal.
O Procurador da República Reginaldo Trindade tem consciência dos limites do estrito cumprimento de seu dever funcional e dos exatos limites de sua competência constitucional. A Associação Nacional dos Procuradores da República repudia veementemente toda e qualquer insinuação a respeito da lisura, da honestidade, da imparcialidade e da correção da postura do integrante do Ministério Público Federal.
Brasília, 9 de maio de 2008.
Antonio Carlos Bigonha
Presidente da ANPR