O senador Expedito Júnior (PR-RO) criticou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pela demora na concessão do licenciamento ambiental para a construção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no complexo do Rio Madeira, em Santo Antônio. Para o senador, ao atrasar as obras de empreendimentos considerados essenciais do pacote do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Ibama vai na "contramão da história".
Em discurso no plenário do Senado, Expedito Júnior disse que queria “fazer coro com aqueles que também criticam a lentidão do Ibama”. Em contrapartida, o senador elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, que defendem a construção. “As obras são importantes para o nosso Estado, para a região Norte, mas são mais importantes para o Brasil”, disse.
O senador registrou que, em Rondônia, iniciou-se uma campanha pró-construção das usinas do Madeira, com o apoio de mais de 30 associações, federações, confederações e sindicatos, liderada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia, Euzébio André.
Expedito júnior registrou que esses empresários também defendem a extinção da dívida do extinto Banco Beron, cujo relator é o Líder do Governo no Senado, senador Romero Jucá, e da transposição dos servidores do antigo território de Rondônia, como foi feito nos Estados do Amapá e de Roraima. “Não estamos pedindo favor a ninguém. Estamos pedindo que se dê a César o que é de César. Exatamente o que fizeram com os Estados de Roraima e do Amapá”, afirmou.
O senador registrou a participação dos empreendedores, dos empresários, dos comerciantes de Rondônia que defendem uma só causa. “Praticamente todo o Estado, juntamente com o Governador Ivo Cassol, a Assembléia Legislativa, os sindicatos, empresários, empreendedores e a classe política, estão em defesa desses projetos e, lá, temos uma sigla: RO”, destacou.