Já foram iniciados os trabalhos de elaboração do projeto executivo de engenharia para a completa restauração do trecho de 125 quilômetros BR-425, entre o entroncamento com a BR-364 e o município de Guajará-Mirim, fronteira Brasil-Bolívia. A ordem de serviços foi assinada em solenidade realizada em Guajará-Mirim, com a presença do superintendente regional do Dnit, José Ribamar da Cruz Oliveira, do prefeito Dedé de Melo, além do senador Valdir Raupp.
Na mesma solenidade foi assinada a ordem de serviço para a elaboração dos estudos de viabilidade técnico-econômica e ambiental, bem como projeto executivo de engenharia para a construção das vias marginais que vão integrar a travessia urbana de Guajará-Mirim, um trecho de quatro quilômetros entre o campus da Unir e a rotatória situada no início da avenida 15 de novembro.
Os serviços serão executados pela empresa Consol Engenheiros Consultores, que terá prazo de sete meses para o projeto de restauração da BR-425, a um custo de R$ 2,3 milhões, e quatro meses para o projeto da travessia urbana, que está orçado em R$ 147 mil.
Segundo o superintendente do Dnit será ainda necessária a licitação dos projetos para a construção das pontes que irão substituir as velhas estruturas da ferrovia Madeira Mamoré ainda hoje precariamente utilizadas, além da reforma das pontes de concreto existentes.
Esse trabalho, segundo Oliveira vai integrar a região de Guajará-Mirim ao esforço desenvolvido pelo Dnit, com o apoio da bancada federal, para recuperar integralmente a malha rodoviária federal no estado, com destaque para a BR-364, desde a divisa com o Mato Grosso até à divisa com o Acre, cujos projetos já estão sendo elaborados. Citou também o asfaltamento da BR-429, de Alvorada à divisa com a Bolívia, no município de Costa Marques, e a abertura da BR-421, de Campo Novo a Guajará-Mirim, trecho cujo traçado já está sendo estudado pelo órgão.