A Associação do Povo Indígena Karitiana – APK, através de seu presidente Renato Karitiana, protocolou junto ao Ministério Público Federal em Rondônia carta, datada de 19 deste mês, discordando da Ação Civil Pública que o MPF impetrou solicitando a suspensão do processo de licenciamento prévio do aproveitamento hidrelétrico do Rio Madeira, que se encontra em curso no Ibama Nacional.
Segundo o texto, o representante dos Karitiana informa que “de acordo com matérias veiculadas nos veículos de comunicação do Estado de Rondônia, referente ao Estudo de Impacto Ambiental das Usinas do Rio Madeira (FURNAS), salientamos que houve a participação efetiva dos Povos Indígenas das Etnias Karitiana, Karipuna e outras, nas Audiências Públicas realizadas”.
Um dos questionamentos levantados pelo Ministério Público Federal, na Ação Civil Pública, foi justamente a alegação de que a comunidade indígena não havia sido previamente ouvida sobre o futuro empreendimento.