Deputado denuncia em plenário racismo dentro do 1° Batalhão da PM

Deputado denuncia em plenário racismo dentro do 1° Batalhão da PM

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Foto: Divulgação

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*O deputado Wilber Coimbra (PSB) denunciou nesta terça-feira (13.03.2007) da tribuna da Assembléia Legislativa a prática de racismo do tenente André Azevedo contra o soldado da Polícia Militar Alan Kardec, ambos do 1º Batalhão, conforme a ocorrência nº 1678/2007, registrada na Central de Polícia. “Temos que repudiar essa prática criminosa. Já mantive contato com a comandante da PM, coronel Angelina Ramires, e disse a ela que levaria esse assunto a conhecimento público através dessa Casa de Leis. Pedi-lhe também para que apure o caso por meio da Corregedoria da Corporação”. *Wilber Coimbra falou também que não é primeira vez que o tenente André Azevedo age dessa forma contra soldados. “Não estou motivando a insurgência de soldados contra oficiais, mas isso é vergonhoso para a corporação. É crime inafiançável e precisa de uma apuração da Corregedoria da Polícia Militar”. O deputado, que também é egresso da Polícia Militar, narrou que o desentendimento entre o oficial André Azevedo e o soldado Alan Kardec aconteceu às 4 horas, na madrugada, porque o soldado ultrapassou o sinal vermelho. “O soldado evitou a parar no semáforo com medo de ser atacado por bandido. *O tenente vinha logo atrás e o parou. Houve desentendimento e o oficial o chamou de negrinho, referindo-se a cor do soldado, determinando que se apresentasse no 1º Batalhão. É um absurdo esse procedimento”. *Os deputados Jesualdo Pires (PSB), Euclides Maciel (PSL) e Ezequiel Neiva (PPS), em apartes, lamentaram o ocorrido. Cobraram providências da corporação. Ezequiel Neiva, que também é oriundo da Polícia Militar, disse que tem recebido denúncias de que “esse tido de coisa não acontece somente na capital. No interior, fui comunicado que até sargento vem agindo assim. Isso precisa acabar”. *Wilber Coimbra falou que vai continuar denunciando as coisas erradas da tribuna da Assembléia Legislativa. “Não tenho medo de nada. Fui eleito para defender a corporação e dessa maneira vou agir”, disse ao tempo que pediu para que o caso seja acompanhado pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia legislativa. *VEJA TAMBÉM: * NOTA DE ESCLARECIMENTO - Associação dos Oficiais PM/BM de Rondônia
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