Hortaliças sem agrotóxicos: capacitação começa no mês que vem

Hortaliças sem agrotóxicos: capacitação começa no mês que vem

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Foto: Divulgação

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Agrião, alface, almeirão, couve e rúcula, maxixe, quiabo, chuchu, cenoura, beterraba, batata-doce, tomate e melancia. Serão as primeiras variedades de, respectivamente, folhosas, leguminosas, tuberosas e frutos que irão começar em breve a ser plantados em grande escala em Rondônia, seguindo os mandamentos da agricultura orgânica. O pontapé inicial será dado nos próximos 15 dias, quando começam em Porto Velho, Ouro Preto do Oeste, Vilhena, Rolim de Moura, Buritis e Guajará-Mirim os cursos de alto nível preparados pela Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e do Desenvolvimento Econômico e Social (SEAPES), em parceria com a Emater e a Embrapa/RO, para ensinar como obter verduras e legumes de qualidade, livres de pesticidas e produzidos sem adubos químicos. As cerca de 400 famílias de horticultores que vão participar do projeto Hortas Orgânicas irão aprender, na primeira fase, como construir uma estufa plástica, fazer análise de solo, utilizar o adubo verde e vários biofertilizantes, inclusive o “bokashi”, inoculante de microorganismos oriundo do Japão, altamente eficaz para a fermentação de matéria orgânica. Na seqüência, as aulas irão incluir técnicas de produção de mudas, preparo de canteiros, irrigação por gotejamento ou aspersão, plantio e transplantio, condução, controle fitossanitário e de plantas invasoras e, na última etapa, serão englobados todos os aspectos relativos ao cálculo dos custos de produção, colheita e pós-colheita, processamento (armazenamento, embalagem) e comercialização, inclusive a certificação nacional de produtor orgânico, emitida pelo Ministério da Agricultura. “O alimento orgânico privilegia a preservação ambiental, a agrodiversidade, os ciclos biológicos e a qualidade de vida do homem, visando a sustentabilidade social, ambiental e econômica no tempo e no espaço. Baseia-se na conservação dos recursos naturais e não utiliza fertilizantes de alta solubilidade, agrotóxicos, antibióticos, aditivos, hormônios, organismos transgênicos ou radiações ionizantes”, explica o secretário de Estado da Agricultura, Marco Antonio Petisco. Para os pequenos produtores, a agricultura orgânica pode ser um grande investimento. Enquanto gastam menos com produtos químicos, têm maior independência e conseguem maior preço no produto final, apesar de competirem com grandes produtores convencionais. Depois de enfrentar esse risco, no entanto, percebem as vantagens de se plantar esse tipo de produto. No Rio de Janeiro, a diferença chega a 250%. “A agricultura orgânica tem forte componente de justiça social, remuneração justa e direitos trabalhistas legais. Além disso, a diversidade necessária para o equilíbrio ecológico das populações de pragas é mais fácil de ser conseguida pelos produtores familiares. Para eles, a agricultura orgânica significa mais saúde para si e para sua família, por não envolver o uso de agrotóxicos”, afirma a agrônoma Luciany Marques, da SEAPES, uma das idealizadoras do projeto.
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