*Audiência que ocorreria na manhã dessa sexta-feira (16) na 2ª Vara de Execuções Fiscais e Registros Públicos, capital, em relação ao processo de Investigação Judicial na Justiça Eleitoral de Porto Velho e que envolve o deputado estadual Wilber da Astir (PSB) e o ex-candidato Major Rangel, foi adiada para o dia 12 de março.
*O juiz que acompanha o caso, João Adalberto Castro Alves, disse que em vista do não comparecimento do advogado do major Augusto Murilo Rangel, o Major Rangel, não teria como proceder os interrogatórios com as testemunhas intimadas, sem que uma das partes interessadas não tivesse presente na audiência, portanto foi protelada.
*No processo tanto o deputado Wilber da Astir quando o ex-candidato Major Rangel são acusados de utilizarem de forma irregular estabelecimentos para pedir votos de colegas da Polícia Militar durante a campanha eleitoral de 2006.
*O processo teve início a partir da denúncia de uma suposta mãe de um aluno do Curso de Formação da Polícia Militar e que enviou uma carta anônima ao Ministério Público Federal em que acusava Wilber e Major Rangel de “assediarem” os alunos a votarem neles em um desses estabelecimentos, a Associação dos Oficiais da PM (
Mirante 2 ½).
*Na época o site
Rondoniaovivo.com divulgou matéria a respeito, apurando a veracidade da denúncia no Ministério Público Federal, onde a reportagem foi informada pela assessoria de que o procurador-geral, Reginaldo Trindade, não poderia prestar mais esclarecimentos a respeito, pois o caso estava sob investigação, apenas confirmando a denúncia da mãe do estudante.
*Após a publicação do material a redação do
Rondoniaovivo.com foi procurada pelo presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de Rondônia, capitão PM Nilson Aparecido da Silva, que contestou o teor da matéria, principalmente pelo fato de citar o local onde eram realizadas as reuniões, na Associação, espaço conhecido como Mirante 2½.
*Na ocasião o capitão disse à reportagem que não existiu assédio por parte dos então candidatos (
Wilber e Major Rangel) em relação aos participantes e disse ainda que a denúncia feita ao Ministério Público Federal pela senhora, suposta mãe de um aluno do Curso de Formação da Polícia Militar, que não quis se identificar, cometia uma série de equívocos e que nunca existiu oferecimento de vantagens em troca de votos.
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