MAPA e IDARON treinam técnicos para detectar Mosca-da-Carambola em Rondônia

MAPA e IDARON treinam técnicos para detectar Mosca-da-Carambola em Rondônia

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Foto: Divulgação

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Ontem à tarde, 15, quinta-feira, na Embrapa Rondônia, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA, 15 técnicos da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado, IDARON, participaram de treinamento para análise da Mosca-da-Carambola utilizando aparelho microscópico estereoscópico (lupa). Esta prática faz parte de um conjunto de palestras que estão sendo ministradas aos técnicos visando a constante capacitação melhorando a qualidade da fiscalização e evitando a entrada desta praga em Rondônia. De acordo com a Fiscal Agropecuária do MAPA, Ana Beatriz Vieira Faria, no Estado ainda não foi identificada nenhuma ocorrência. A Fiscal recomenda a população em geral que aqueles que visitarem o estado do Amapá, Estado brasileiro que a praga é encontrada, evitem trazer frutas frescas. Em fevereiro de 2007, esta praga também foi detectada no norte do Pará. Além disso, Ana Beatriz alerta que a pessoa que estiver transportando ou comercializando frutas hospedeiras de áreas onde foi constatada a presença da Mosca-da-Carambola, poderá ser processada. Além do treinamento são realizadas campanhas de educação fitossanitária através de rádio, televisão e distribuição de panfletos. As campanhas alertam a população para não transportar frutas hospedeiras do Amapá para outros Estados. A Mosca-da-Carambola, que vive aproximadamente 126 dias, foi identificada no Amapá. O ataque da mosca causa perdas na produção, tornando as frutas impróprias para o consumo. Além de aumentar o uso de agrotóxicos e o custo de produção, há risco de contaminação ambiental e dificuldades para a exportação, diz o fitopatologista e pesquisador da Embrapa Rondônia, José Roberto Vieira Júnior. O pesquisador cita que a manga, goiaba, caju, jaca, acerola, jambo e a carambola são algumas das frutas que podem ser atacadas. Augusto Fernandes Neto, gerente de defesa vegetal da IDARON, salienta que para erradicar esta praga é feito o monitoramento para detecção, por meio do uso de armadilhas com produtos atrativos. A IDARON trabalha com o monitoramento da presença desta praga na cultura da carambola em todo o Estado desde 2003.
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