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Amazonas - Paralisação dos médicos deixa 11 mil sem atendimento em Manaus
Amazonas - Paralisação dos médicos deixa 11 mil sem atendimento em Manaus
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Foto: Divulgação
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MANAUS - A presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Auxiliadora Brito, informou, ontem, que os médicos das 159 Casas da Família e 64 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) continuam em greve até a votação da proposta de ajuste salarial da Prefeitura Municipal de Manaus (PMM), marcada para hoje, às 9h, no Conselho Regional de Medicina (CRM).
*Ontem, mais de 11 mil pessoas ficaram sem atendimento ambulatorial nas UBSs e Casas da Família devido à paralisação dos médicos, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Os profissionais pedem o retorno do salário líquido de dezembro do ano passado. Os vencimentos deles foram reduzidos em janeiro, deste ano, com a retirada do ‘abono compensatório’ e o acerto na dedução do Imposto de Renda (IR), que até dezembro do ano passado não incidia sobre todas as gratificações.
*Como forma de protesto à redução salarial, médicos do Centro de Saúde Mansur Bulbol, no bairro da Alvorada, zona Centro-Oeste, não foram trabalhar. A diretora da unidade, Adélia Feitosa, disse que a consulta de pelo menos 80 pessoas foram canceladas. Ela explicou que quatro médicos prestam atendimento no Centro de Saúde e cada um atende, em média, 20 pessoas diariamente, na especialidade de clínico geral. “Hoje, nenhum dos quatro compareceram. Tivemos que cancelar as consultas marcadas e as pessoas que vieram buscar atendimento foram obrigadas a voltar”.
*Na Casa da Família 21-B, no bairro Ouro Verde, zona Leste, o atendimento ambulatorial estava suspenso. Segundo a enfermeira da unidade, cerca de 40 consultas tiveram que ser remarcadas. Ela ressaltou que outros atendimentos, como entrega de remédios e medição de pressão, funcionaram normalmente.
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