O comissário da polícia civil, Luiz Tadeu, que estava de plantão no Instituto Médico Legal (IML) afirmou nesta quarta-feira (06) à reportagem do
Rondoniaovivo.com que a mudança do prédio onde funciona o órgão pode ocorrer a qualquer momento – ele não soube precisar uma data -, pois é esperada apenas a confirmação do aluguel de um prédio onde será transferida em caráter provisório grande parte dos serviços realizados pelo Instituto, para que enquanto isso seja realizada a reforma do antigo prédio.
Luiz Tadeu esclareceu que, no entanto, o setor de necropsia continuará funcionando no mesmo local, devido às geladeiras que servem para conservar os corpos que ali chegam. O setor corresponde a 5% do trabalho do Instituto Médico Legal, e que 95% dos serviços irão ser transferidos, que correspondem ao setor administrativo e a perícia médica. O comissário disse à reportagem que está disponível R$ 12.000,00 (
doze mil reais) para alugar a nova edificação.
No último dia 31 de janeiro o secretário adjunto da Sesdec, delegado César Pizzano, disse que nos dias (01 e 02) de fevereiro ocorreria a mudança para outro imóvel, enquanto a antiga edificação seria demolida e reconstruída.
O projeto do Departamento de Obras e Serviços Públicos do Governo do Estado (
Deosp) para a execução nos serviços de reconstruções dos prédios públicos recebeu aprovação do Tribunal de Contas no final do ano passado, e o governador Ivo Cassol já determinou urgência na reforma das edificações.
Outros imóveis utilizados pela polícia civil, como Central de Polícia, também está na lista de obras emergenciais.
VISTORIA E LAUDO
Semana passada fiscais da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (
Agevisa/SESAU) estiveram realizando vistorias no IML, Garagem da Polícia Civil e Central de Polícia, cumprindo determinação da Promotoria de Saúde do Ministério Público do Estado de Rondônia, em face à denúncia do agente de polícia Pedro Marcelo protocolada no dia 22 de janeiro.
A previsão é que o laudo da agência seja entregue nos próximos dias no Ministério Público, onde a promotora de saúde, Emília Oiye, ao ter ciência do que foi apurado, tome as providências cabíveis.
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