*A Chapa 2 que disputa a eleição no SINDEPROF - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Porto Velho, alertou à Comissão Eleitoral e aos filiados daquele sindicato sobre o risco de problemas ou para a falta de segurança, principalmente, na sede do SINDEPROF, nos momentos mais críticos do processo eleitoral, que é a saída e a chegada das urnas, e durante a apuração dos votos.
*Nesta segunda-feira (22), a Comissão Eleitoral recebeu requerimento relatando que, nas últimas eleições, pessoas ligadas à entidade se envolveram em situações de intimidações, agressões físicas e ameaças, até com arma de fogo, como nas eleições do Instituto de Previdência do Município (IPAM), ocorrida no final de novembro de 2006. Na ocasião, durante a apuração dos votos, o marido da candidata a coordenadora do IPAM, a atual secretária geral do SINDEPROF, foi preso após destruir vários documentos do processo eleitoral e ameaçar, com uma arma, membros da Junta Eleitoral.
*Para esse pleito a Chapa 2 requereu à Comissão que solicite do Comando da Polícia Militar policiamento visando garantir que os incidentes ocorridos nas eleições do IPAM não se repitam. Segundo informações obtidas pela chapa 2, a direção do sindicato contrata serviços de ex-policiais e, também, de policiais da ativa para o seu esquema de segurança, que costuma ser usado no processo de intimidação dos concorrentes.
*As eleições do SINDEPROF, que acontecem na próxima sexta-feira (26/01), estão movimentando os servidores municipais, pois existem vários questionamentos e denúncias envolvendo a atual diretoria, que pretende se perpetuar no poder. Além disso, o processo eleitoral está sendo acompanhado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).
*Os principais questionamentos são sobre a lisura e a transparência das eleições, que é conduzido por uma comissão nomeada pela própria diretoria, que concorre à reeleição. Além da Comissão, os 50 mesários das coletoras e os três da mesa apuradora, são indicados pela diretora. A principal denúncia que existe é sobre a não prestação de contas, de acordo com as normas estatutárias, dos anos de 2004 e 2005, de movimentação de cerca de R$ 3,8 milhões por ano.
*O acompanhamento das eleições, pelo MPT e pela CUT, se deve à assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pela diretora do SINDEPROF, no processo de n°. 516/2006 instaurado pelo Ministério Público, para apurar denúncias de irregularidade em uma alteração estatutária, na qual foram aprovados vários artigos antidemocráticos que dificultam a participação dos filiados e permite o controle das eleições. Pelo TAC, a diretoria terá que submeter todos os artigos do estatuto, que tratam do processo eleitoral a um referendo, através de uma votação conjunta com as eleições para a nova diretoria, os filiados irão se manifestar sobre a validade/concordância com estes artigos. No Termo de Ajuste de Conduta existem várias cláusulas que, se descumpridas, geram multa de R$ 10.000,00 cada uma, sendo que o presidente do SINDEPROF responde, solidariamente, pelo pagamento.
*
VEJA TAMBÉM:
*
Pelotão de Trânsito vai às ruas em Guajará-Mirim e evita explosão na casa de PM
*
Polícia Civil evita um golpe de mais de 12 mil contra o comércio de Ouro Preto